domingo, 31 de março de 2013

53° ConUNE: Um novo Movimento Estudantil para mudar a universidade e transformar o Brasil

Por Jonatas Moreth e Adriele Monjabosco*

Com o peso de 75 anos de uma linda história de muita combatividade; com a responsabilidade de ser a entidade que representa os mais de um milhão e meio de estudantes universitários brasileiros; com a consciência dos imensos desafios de liderar e protagonizar a luta por uma universidade democrática e popular, a União Nacioal dos Estudantes – UNE convoca o seu 53° Congresso a ser realizado entre os dias 29 de Maio a 2 de Junho em Goiânia.

Neste momento em que os movimentos sociais se debruçam em um profundo e necessário balanço de uma década de um Governo de Centro Esquerda liderado pelo Partido dos Trabalhadores, a UNE não pode se furtar a também fazer o seu balanço no 53° Congresso. Mas deve o fazer com olhos para o futuro e consciente do seu papel: ser a ponta de esquerda que arraste o Governo para as demandas reais dos estudantes, dos jovens que estão fora das universidades e da classe trabalhadora.

Para isto terá pela frente três grandes desafios. O primeiro é a aprovação do Plano Nacional de Educação com as emendas propostas pelo movimento social de educação. O projeto foi aprovado na Câmara e se arrasta na tramitação no Senado. Tem como maior polemica a meta n° 20, que determina que até 2023 o Estado brasileiro deverá investir no mínimo 10% do PIB na educação pública.

Hoje temos pouco mais de 5% do PIB de investimento, valor inconcebível diante dos muitos desafios da educação brasileira. Temos professoras/es e demais trabalhadoras/es da educação sem receber o piso salarial; mães sem poder trabalhar ou estudar por não ter creche para seus filhos; escolas sem a mínima estrutura para aula; jovens sem vagas para cursar o Ensino Médio; salas de aula lotadas; orçamento insuficiente para assistência estudantil; ausência em vários campi de R.U e Casa do Estudante; e número reduzido de professoras/es e técnicos administrativos.

Temos a convicção de que a meta de 10% do PIB de investimento até 2023 é plenamente  atingível. Para isto, defendemos a aprovação da destinação de 100% dos royalties e 50% do fundo social do pré-sal para educação. Mas não só isto. Defendemos que o Governo Federal tenha ousadia para auditar, de forma profunda, a dívida pública e para acabar com a farra do setor financeiro, assim como para diminuir o superávit primário, que é o dinheiro economizado que pode ser gasto em educação e infraestrutura e vai para pagamento dos juros da dívida.

O segundo desafio parte da concepção de que o prolema da universidade brasileira não é só de financiamento. A falta de recursos explica muita coisa, mas não uma universidade machista, homofóbica, racista, eurocêntrica, fechada para a comunidade ao seu redor e com uma pedagogia bancária. Urge a necessidade da construção de uma Reforma Universitária. A  universidade não é neutra, pelo contrário, tem sido importante aliada dos setores dominantes. Precisamos transformá-la em um espaço de reflexão sobre o Brasil e de intervenção na realidade.

O Brasil que queremos precisa de uma universidade com democracia interna, onde a voz dos estudantes tenha o mesmo peso que o a dos professores; uma universidade com pesquisa fortalecida e a serviço do desenvolvimento nacional e regional; que seja sem muros e pratique uma extensão universitária com trocas de conhecimento e valorização dos saberes populares; uma universidade em que sua grade curricular valorize o SUS, estude a necessidade de uma reforma ágraria, debata a democratização das comunicações e outras demandas socias que hoje são ignoradas.

A UNE, em seu 14° CONEB – Conselho Nacional de Entidades de Base ocorrido no Recife em Janeiro, construiu o projeto de reforma universitária dos estudantes brasileiros que dá conta destas demandas. Precisamos agora fazer com que este projeto vá para as bases e seja debatido pelo conjunto dos estudantes, para que seja a pauta central da próxima jornada de lutas.

Para participar da mobilização na luta por estes desafios, precisamos, antes, resolver o terceiro deles. Hoje, um número cada vez maior de universitários se organizam em coletivos de mulheres, de negros e negras, de cultura,  de LGBT’s, de extensão, de religiões, de defesa do meio ambiente, entre outros. Esses diversos movimentos organizam e mobilizam milhares de estudantes pelo país, porém nem sempre constróem a rede tradicional do movimento estudantil (Centros e Diretórios Acadêmicos, Diretórios Centrais dos Estutantes, UEE’s, Executivas e Federações de curso e a UNE). É um desafio colocado sobre nós a reorganização do movimento estudantil, entendendo-o como um prisma em que essas diversas identidades se convergem e e que encontrem na UNE, mais uma vez, um dos principais espaços de luta estudantil Brasil afora.

Esta próxima gestão da UNE terá como grande desafio produzir uma nova cultura política para o movimento estudantil que atraia para as entidades do movimento estudantes que não mais a enxergam como o seu espaço de organização. Para este novo tempo precisamos de um novo movimento estudantil que seja capaz de mudar a universidade e tranformar o Brasil.

*Jonatas Moreth é estudante de Serviço Social na UnB e Diretor de Políticas Educacionais da UNE e Adriele Monjabosco é estudante de Serviço Social na UFSM e Diretora de Movimentos Sociais da UNE


Reconquistar a UNE

sábado, 30 de março de 2013

Foro de São Paulo: Grupo de Trabalho define tarefas e prepara XIX Encontro no Brasil

Valter Pomar, dirigente nacional do PT e secretário executivo do Foro de São Paulo

Valter Pomar, secretário executivo do FSP, informa as decisões aprovadas sobre a Venezuela, Paraguai e Colômbia, além das atividades no Fórum Social Mundial

O Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo esteve reunido no último dia 17 para discutir e deliberar sobre temas que dizem respeito ao cenário político internacional, principalmente com relação a países da América do Sul que estão vivendo o clima de eleição presidencial ou que enfrentam impasses históricos, como é o caso da Colômbia em negociação de paz com as Farc.

Além desses assuntos, o GT também tratou da preparação do XIX Encontro do FSP que ocorrerá no Brasil no mês de julho e de outras atividades importantes como a realização do curso de formação política e a participação do FSP no Fórum Social Mundial na Tunísia.

O secretário executivo do Foro de São Paulo e dirigente nacional petista, Valter Pomar, em entrevista ao Portal do PT, falou sobre as decisões tiradas durante a reunião sobre esses temas e também sobre a realização, em abril, do Encontro de Petistas e Núcleos do PT no exterior. O encontro será em Cuba, na capital Havana.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

O Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo reuniu-se no dia 17 deste mês. Um dos temas discutidos na reunião foi a Venezuela que terá eleições presidenciais em abril. Quais foram os encaminhamento do GT ?

Valter Pomar - Decidimos retomar a campanha em solidariedade a Venezuela. Faremos uma reunião extraordinária do Grupo de Trabalho em Caracas, para manifestar nosso apoio à candidatura presidencial de Nicolás Maduro. E estamos estimulando que em todos os países, ocorram atividades similares, bem como declarações de apoio de partidos, movimentos sociais e personalidades. E estamos estimulando a que todos acompanhem o processo eleitoral, através de observadores ou fazendo vigílias em seu próprio país, no dia da votação. Queremos que o processo de mudanças iniciada em 1999, com a posse de Hugo Chávez tenha continuidade e para isso Maduro deve vencer as eleições de 14 de abril.

O Paraguai também é outro país do nosso continente com eleições em abril próximo. Alguma orientação especial para o acompanhamento da situação lá?

As eleições no Paraguai serão no dia 21 de abril. Embora as pesquisas não sejam confiáveis, o mais provável é que vença o candidato do Partido Colorado, entre outras razões porque as forças de centro-esquerda que apoiaram a eleição de Lugo hoje estão divididas. Passada a eleição, caso o prognóstico se confirme, teremos que ver em que bases conviver com o novo governo. E conversar com os partidos amigos, para ver em que podemos ajudar.

E sobre as negociações de paz na Colômbia entre o governo e as Farc foi tirada alguma decisão?

A posição do Foro, desde sempre, é a favor da paz. Esperamos, portanto, que as negociações em curso na cidade de Havana tenham sucesso. Isso supõe, entre outras coisas, que as partes não tentem conseguir, na negociação, aquilo que não conseguiram guerreando: as FARC não conseguiram tomar o poder, o governo não conseguiu destruir as FARC. Supõe, também, isolar o setor mais direitista da sociedade colombiana, cujo porta-voz é o ex-presidente Uribe. Este setor quer dar continuidade à guerra. Supõe, ainda, que haja pressão nacional e internacional em favor da paz; pensando nisto, convocamos para o dia 8 de abril, em Bogotá, uma modesta atividade do Foro de São Paulo, onde vamos intercambiar com diferentes forças políticas acerca do tema.

Fale um pouco sobre os cursos de formação política do Foro de São Paulo.

O sucesso da esquerda latinoamericana e caribenha passa pela integração. E a integração exige a criação de uma cultura política de massas, integracionista, democrática e popular. E para que esta cultura surja, é preciso entre várias outras coisas um potente pensamento de esquerda. E este pensamento supõe interpretação das novas realidades e formação política das novas gerações, em bases regionais, não apenas nacionais. Por isto temos estimulado o diálogo entre as escolas, os centros de formação e as fundações dos partidos que compõem o Foro de São Paulo. E deste diálogo surgiu o curso de formação realizado no México, nos dias 18 e 19 de março; e também o curso que vamos realizar em São Paulo, nos dias 29 e 30 de julho, sempre tendo como eixo temático a integração.

O Brasil vai sediar em julho o XIX Encontro do Foro. O que foi definido nesta reunião do sobre esse grande evento?

Definimos o tema, a saber: aprofundar as mudanças e acelerar a integração. Definimos a data: de 31 de julho a 4 de agosto. Definimos o local: na cidade de São Paulo. Definimos a programação, que inclui cinco grandes encontros: de mulheres, de juventudes, de afrodescendentes, de parlamentares, de autoridades locais e subnacionais; inclui sete grandes seminários: sobre África, sobre Oriente Médio, sobre Europa, sobre Estados Unidos, sobre os Brics, sobre os governos progressistas e de esquerda, e sobre a experiência do governo Hugo Chavez; inclui mais de 20 oficinas, sobre variados temas; além das atividades do Foro estrito senso, como as plenárias e reuniões regionais. Proximamente vamos divulgar a programação completa, divulgar o documento base e começar a fazer as inscrições de quem deseja participar.

Como será a participação do Foro de São Paulo no Fórum Social Mundial que ocorrerá na Tunísia este ano?

Faremos dois seminários, graças a cooperação da Fundação Perseu Abramo e da Fundação Maurício Grabois, com o objetivo de intercambiar pontos de vista e combinar ações comuns, principalmente entre as esquerdas da África e da América Latina e Caribe.

Este ano será promovido, em Havana (Cuba), o Encontro de Petistas e Núcleos do PT no exterior. A programação já está definida?

O Encontro de Petistas e Núcleos do PT no exterior será realizado nos dias 27 e 28 de abril. Teremos três grandes assuntos: Cuba, a conjuntura e a ação dos petistas no exterior. Quanto a Cuba, o objetivo é receber informações sobre o processo de reformas que está em curso. Sobre a conjuntura, a idéia é debater os temas abordados na convocatória do Quinto Congresso do Partido. E quanto ao último ponto, pretendemos retomar temas que já foram objeto de discussão noutros encontros, especialmente a defesa dos direitos econômicos, sociais e políticos dos migrantes brasileiros. O EPTEX vai coincidir com a presença, em Cuba, de uma delegação encabeçada pelo presidente do PT, Rui Falcão.

Acesse aqui, em espanhol, a programação provisória do XIX Encontro do Foro de São Paulo


Geraldo Ferreira - Portal do PT

Conteúdo licenciado sob a CC-Attribution 3.0 Brazil

Programação da Dilma em Fortaleza

Durante a visita da presidenta Dilma, no dia 2 de abril, terça-feira, o PT Fortaleza está convidando a sua militância a comparecer às atividades abertas ao público (assinaladas em vermelho):

No Centro de Eventos, na Av. Washington Soares, 999, Edson Queiroz
10h - Reunião da Sudene com governadores
13h - Anúncio de medidas de combate à seca
14h - Almoço privado
15h20min - Foto com prefeitos que vão receber retroescavadeiras
15h30min - Anúncio de novos investimentos para o Ceará e para o Nordeste, não apenas para o combate à seca, mas envolvendo também outros Ministérios do Governo.

Na Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, na Av. Rogaciano Leite, 2285, Luciano Cavalcante
17h50min - Inauguração da escola e entrega de 14 veículos novos a 10 prefeitos para serem utilizados para transporte escolar.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Risco de retrocesso

O Quarto Congresso do PT aprovou regras que tornariam o PED 2013 mais democrático do que o PED 2009.

Mas na reunião do Diretório Nacional do PT no próximo dia 12 de abril, serão propostas alterações no regulamento do PED.

O argumento dos que defendem alterações é o seguinte: o excesso de regras pode reduzir o número de votantes do PED 2013 em relação ao PED anterior.

O exemplo mais usado por eles é o seguinte: segundo o regulamento atual, o filiado só terá direito a votar se, além de pagar sua contribuição financeira, comparecer no seu diretório para participar de uma atividade convocada especificamente para debater a pauta do PED.

Este exemplo, contudo, é parcialmente verdadeiro.

É verdade que o Quarto Congresso estabeleceu esta exigência: para votar, tem que ter participado de alguma atividade partidária anterior ao PED.

É verdade que o Regulamento cita a participação num debate sobre a pauta do PED como uma das atividades que garantiriam o direito de votar.

Mas não é verdade que esta seja a única alternativa; há outras maneiras de evitar aquele filiado-que-só-aparece-para-votar.

O que não pode é voltar ao sistema anterior, em que o filiado só aparece para votar, muitas vezes sem nem ao menos saber quais as alternativas e as posições em debate.

E também não vale adotar um sistema auto-declaratório: tem que existir alguma forma de registrar que o filiado participou desta atividade prévia.

Olhando bem o assunto, o tema da participação em atividade prévia é apenas um pretexto.

O que alguns gostariam de fazer no Diretório Nacional do dia 12 de abril é flexibilizar geral.

Flexibilizar geral significa alterar os critérios para pagamento de contribuições, minimizar o critério das cotas, facilitar ao máximo o tipo de atividade partidária que dá o direito de voto e, principalmente, mexer novamente no batismo obrigatório de novos filiados.

É neste último ponto que se esconde o maior problema para a democracia partidária.

O mínimo que se espera de um partido de massas é que forneça, aos novos filiados, informações básicas sobre a vida interna, os estatutos, a história e o programa do PT.

Isto é uma pré-condição para dar ao filiado o direito de voto.

Cumprir esta regra não vai reduzir o número de votantes no PED 2013.

Vamos analisar os dados:

-em 2001 tinhamos 867.290 filiados e votaram 228.637 (26,3% de comparecimento)
-em 2005 tinhamos 825.464 filiados e votaram 315.342 (38% de comparecimento)
-em 2007 tinhamos 849.812 filiados e votaram 327.314 (38% de comparecimento)
-em 2009 tinhamos 1.322.469 filiados e votaram 520.417 (39% de comparecimento).

Em 2013, há cerca de 1.600.000 filiados que podem, se pagarem e se comparecerem nas atividades obrigatórias, votar no PED 2013. Mantida a proporção dos PEDs anteriores, teremos cerca de 640.000 filiados votantes. Mais do que em 2009.

E ainda há 270 mil novos filiados, que poderão obter o direito de votar, caso compareçam nas plenárias de novos filiados.

Portanto, não é necessário mudar as regras no meio do jogo para ampliar a fórceps o número de votantes. Manter as regras garante mais gente e mais qualidade. E mais democracia, pois um filiado informado sobre o Partido vota melhor.


Publicado no Página 13

quinta-feira, 28 de março de 2013

PT Fortaleza realiza Plenárias em abril

Pelo regulamento do Processo de Eleição Direta (PED), que renova as direções do PT, é preciso que os(as) recém-filiados(as), além de terem se filiado um ano antes do pleito e estarem em dia com as suas contribuições financeiras partidárias, participem de pelo menos uma plenária do partido.

Por isso, veja as datas das próximas plenárias de formação política do PT Fortaleza:

- 3 de abril, quarta-feira, 18h30
CANCELADA

- 12 de abril, sexta-feira, 18h30
na Associação Caspi (Rua Tomás Cavalcante ,783- Autran Nunes)

- 20 de abril, sábado, 15h
na Creche Santa Maria Gorete (Av. Godofredo Maciel, 522 – Parangaba)

- 27 de abril, sábado, 16h
na sede do PT Ceará  (Av. Universidade, 2189 – Benfica)

- 30 de abril, terça-feira, 18h30
na sede do PT Ceará  (Av. Universidade, 2189 – Benfica)


PT Fortaleza

quarta-feira, 27 de março de 2013

Dirigentes tentam dar golpe no PT Iguatu

Sônia Braga fala, ao fundo o dep. fed. Guimarães (PT-CE)

Uma manobra surrealista marcou a passagem da comitiva do Deputado Federal José Nobre Guimarães por Iguatu, no centro-sul do Ceará, a aproximadamente 400km de Fortaleza, no sábado passado, 23.

Com a desculpa de celebrar os 10 anos do PT no governo federal, Guimarães encenou uma imitação do seminário ocorrido mês passado em Fortaleza, com a presença do ex-Presidente Lula, entre outras estrelas nacionais.

Aquele evento num dos mais luxuosos hotéis da capital, ficou então marcado pelas sonoras vaias da militância petista ao governador Cid Gomes e ao prefeito da cidade, Roberto Cláudio.

A cópia interiorana, na verdade, se tratava de uma mal disfarçada plenária de apoiadores do "Campo Democrático" (ala direita da tendência CNB - Construindo um Novo Brasil) na região, mirando no PED - Processo de Eleição Direta do PT, que define a nova direção partidária e que está previsto para ocorrer em novembro.

Pois bem, eis que no início da versão iguatuense, a dirigente Sônia Braga toma o microfone para anunciar que, na condição de "membro da Executiva Nacional do PT", estava convocando a direção municipal do PT em Iguatu para uma reunião no dia seguinte, ao meio-dia, para tratar da situação da presidência do Diretório local, a qual disse estar "irregular".

Pelo visto, nem mesmo o constrangimento generalizado da militância petista no município que sediava o evento foi suficiente para a dirigente Sônia Braga perceber o papel ridículo que desempenhara.

Além da total falta de preparo e inabilidade daquela que nunca passou de uma reles burocrata, ficou evidente que lhe subiu à cabeça a condição de ter sido recém guinada à Comissão Executiva Nacional do PT, em substituição à companheira Fátima Cleide.

Sônia subiu tanto no salto a ponto de exorbitar completamente em suas atribuições e não coadunar com o espírito democrático da construção do PT na sociedade brasileira até hoje.

Sônia é oriunda do grupo que ficou do lado "revisionista" na dissolução do PRC (Partido Revolucionário Comunista) em 1988, isto é, a parte que abandonou o marxismo e aderiu ao pragmatismo, alegando que o fracasso dos regimes ditos comunistas estava na sua raiz teórica, e fundou a então tendência "Nova Esquerda".

Interessante seria o contraste  de que a mesma Sônia protagonizou tal episódio, com tamanho autoritarismo imperial, se não fosse corriqueira a sua forma grosseira e brutal de se dirigir aos demais membros do partido.

Esta é a mesma Sônia Braga que, em 2004, informava nas páginas dos jornais locais que estava confeccionando e distribuindo os adesivos "Sou PT, voto Inácio (PCdoB)", embora o PT, do qual era dirigente estadual, tivesse a candidatura própria da companheira Luizianne Lins à prefeita de Fortaleza.

No final daquele mesmo ano, já depois da eleição do primeiro mandato de Luizianne, a mesma Sônia tentou realizar a filiação em massa de quase 1.500 pessoas, sem passar pelo Diretório Municipal de Fortaleza, enviando as fichas diretamente para a Nacional. O mal-feito, no entanto, não obteve sucesso.

Coronela do PT

Sônia sempre esteve à serviço do deputado federal Guimarães, em todas suas manobras. Inclusive do apoio incondicional aos Ferreira Gomes no governo do Estado, sendo um de seus mais fiéis cães-de-guarda.

Ela, portanto, age como bate-pau de Guimarães ao adotar agora uma política consciente de intimidação à direção do PT em Iguatu.

Embora existam vários apoiadores nos municípios da região ao redor, o grupo de Sônia e Guimarães é inexpressivo em Iguatu, havendo praticamente apenas um pau-mandado, Bráulio, Secretário-Geral do Partido.

Sônia tenta repercutir a suposta fraude de seu subordinado Bráulio numa ata do Diretório Municipal, para burocraticamente questionar o presidente do PT em Iguatu, Marcílio Carlos.

A única explicação para tal desastrada iniciativa às vésperas de um PED que deve renovar a direção do PT, além da falta de voto, é o inconformismo do Campo Democrático com a independência e o sucesso da política do PT em Iguatu.

Apesar da corrente de Guimarães dominar a ampla maioria dos Diretórios do PT no interior do Ceará e a ampla maioria dos prefeitos eleitos no interior do Ceará, seja na cabeça-de-chapa, seja em aliança, em Iguatu não obteve idêntico resultado.

Aqui o PT participa sim da aliança que elegeu o prefeito Aderilo do PRB, mesmo sem a intermediação de Guimarães, nem o empenho de seu preposto local Bráulio, não conseguindo alcançar o feito de viabilizar sua pretensa inserção como vice na chapa majoritária.

Por isso, de repente, ao perder a perspectiva de sequer integrar o secretariado, Bráulio se tornou um dedicado opositor, fazendo tudo para desestabilizar a relação do Partido com o governo municipal.

A verdade é que eles querem massacrar o grupo em maioria no PT local porque não se conformam com a situação de ter encravado em um dos maiores pólos econômicos do Ceará, um dos poucos Diretórios que não se encontra sob sua tutela. Por isso, tentam derrubá-lo no "tapetão", para substituir o Presidente Marcílio como único interlocutor autorizado pelo Partido perante a gestão.

Arrogância e mandonismo

Mas a grotesca saga de Sônia continua. Ela foi candidata a vereadora do PT em Fortaleza na última eleição em 2012. Mesmo com todo apoio do poderoso campo majoritário e seu dileto governo oligárquico, logrou menos de três mil votos e é apenas a quinta suplente.

Por fim, a mesma Sônia havia tentado impedir que militantes abrissem uma faixa contra o coronelismo do governador Cid Gomes naquele seminário no hotel de luxo em Fortaleza, com a alegativa de seu caráter não-partidário e de ser uma promoção do "Instituto Lula". Sônia, na ocasião, foi enxotada pelo público, que protestou contra sua truculência.

A mesma Sônia, no entanto, se esqueceu de seu próprio argumento no dito encontro sobre "os 10 anos de governo do PT" em Iguatu e trouxe o que considera a mesquinharia da luta interna partidária para um fórum mais amplo e grandiloquente.

Grandiloquente é a palavra para definir a brutamontes Sônia Braga.


Direção da AE Iguatu-CE
23 de março de 2013


Nota da JPT Fortaleza

NOTA DE REPÚDIO DA JPT ÀS DECLARAÇÕES DO CEL. FRANCISCO BEZERRA

A Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT) de Fortaleza repudia as declarações do secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, o coronel Francisco Bezerra, que culpou a gestão petista da ex-Prefeita Luizianne Lins pelo aumento da criminalidade em Fortaleza. A infeliz declaração acontece justamente no período em que a JPT discute os avanços e desafios das juventudes em Fortaleza, como parte da programação da Jornada Nacional de Luta da Juventude Brasileira.

A construção desigual da sociedade marginalizou os jovens, negando-lhesoportunidades e os colocando em situação precária. Desde as dificuldades pelo primeiro emprego até a mortalidade juvenil, passando pelo problema do Crack, faz-se necessário a ampliação do debate sobre políticas públicas de juventude, que ainda é recente no Brasil.

O que o Secretário coronel Francisco Bezerra não sabe – e nós explicamos – é que, em Fortaleza, apenas em 2005, com a eleição da Prefeita LuizianneLins que se inicia um novo período de políticas para a Juventude, com programas, projetos e investimentos, os quais nos últimos quatro anos (2008-2012) alcançaram a marca de cerca de 49 milhões de reais investidos em Políticas de Juventude por órgão específico.

O governo da Prefeita Luizianne Lins foi referência nacional em programas como Proinfor, Projovem Adolescente, Pop-For, Adolescente Cidadão e o Projovem Urbano. Este último, que faz parte do Programa Nacional de Inclusão de Jovens, do Governo Federal, e oferece a jovens com idade entre 18 e 29 anos a oportunidade de concluir o Ensino Fundamental e ter uma iniciação profissional, atendeu de 2008 a 2012, mais de 25 mil jovens.

Outro programa de referência nacional foi o Credjovem que deu oportunidade de trabalho e renda ao apoiar empreendimentos solidários geridos por jovens de 18 a 29 anos.

Citamos ainda a implantação de espaços como as três Praças da Juventude – localizadas no Dendê; Bonsucesso e Serrinha; o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte – CUCA Che Guevara, e de políticas como a garantia ao direito à meia estudantil de forma ilimitada, inclusive para estudantes das universidades públicas estaduais e federais, para facilitar o acesso da juventude à educação, à cultura e o desporto.

Para garantir que as conquistas das Juventudes fossem permanentes, construiu-se uma política de Estado com marcos institucionais extremamente avançados. Foi criado o Conselho Municipal de Juventude (CMJ), instância permanente, deliberativa, consultiva, fiscalizadora e de assessoramento da Prefeitura Municipal de Fortaleza nas questões referentes às políticas públicas de juventude; para garantir recursos, criou-se o Fundo Municipal de Juventude; e, por fim, o Plano Municipal de Juventude que aponta os objetivos e metas da política municipal de juventude para os próximos dez anos. As Juventudes que ousaram sonhar uma cidade de todos os (as) jovens participaram ativamente de todas as conquistas para esse segmento e na elaboração das políticas, seja nas conferências municiais de Juventude, no Orçamento Participativo da Juventude ou nos Festivais das Juventudes.

Todo este processo é fruto de uma política que esteve, durante todo ogoverno da Prefeita Luizianne, alinhada com os governos petistas do presidente Lula e, posteriormente, com o da presidenta Dilma. No governo do Presidente Lula, a juventude deixou de ser tratada como um problema e passou a ser reconhecida e a ter os seus direitos assegurados. Podemos citar como exemplo, o Projovem e o Prouni, a reestruturação, ampliação e construção de Universidades Federais, IFs e Escolas Profissionalizantes, bem como programas de incentivo ao esporte e à cultura. Percebemos grandes avanços nas diversas políticas sociais, como o bolsa família, o Luz para Todos, e vários outros programas que beneficiaram de forma direta e indireta as juventudes. Foi através desses programas que milhares de jovens se inseriram no debate político.

Já o governo da presidenta Dilma tem dado continuidade ao processo de expansão e interiorização das universidades, ampliando as ofertas no ensino e na pesquisa acadêmica, com a adoção do programa Ciências Sem Fronteiras.

Paulatinamente, o atual governo também tem promovido a democratização do acesso à universidade. A unificação, através do ENEM, do exame de seleção para ingresso no ensino superior e a instituição das cotas sociais e raciais nas universidades são indicativos de que cada vez mais estamos “pintando” a nossa universidade de povo, enegrecendo-a e dando a oportunidade de que os filhos dos trabalhadores e das trabalhadoras possam ter condições reais de empreender a mudança social.

Portanto, enfatizamos, como resposta ao Secretário coronel Francisco Bezerra, que as oportunidades estão sendo construídas. A escalada da violência no Ceará é um fenômeno estadual que atinge bastante a região metropolitana de Fortaleza. O Coronel tenta responsabilizar uma suposta falta de programas sociais pelo colapso na segurança, mas não enxerga que os órgãos sob sua responsabilidade sequer oferecem segurança mínima ao funcionamento das ações sociais públicas. Os educadores dos projetos das Prefeituras da região metropolitana trabalham nos bairros populares sem amparo adequado do sistema de segurança e se sentem seguidamente ameaçados pelo tráfico dedrogas. Reconhecemos que muita coisa ainda precisa ser feito para evitar o extermínio da juventude, em sua maioria negra e pobre.

Neste processo de Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira, a Juventude do Partido dos Trabalhadores reafirma ainda crença de que efetivação dos direitos das juventudes só acontecerão com mudanças estruturais na sociedade brasileira. A jornada, prevista para acontecer entre os dias 25 de março e 1º de abril, realiza diversas ações descentralizadas, espalhadas por todo o Brasil, em torno de uma pauta comum, visando a construção de mudanças estruturais que garantam um projeto de desenvolvimento social e solidário.

Mudanças que possam garantir a sustentabilidade ambiental, livre de racismo, homofobia, machismo e de qualquer outra forma de opressão às juventudes. Mudanças que permita a universalização do acesso à educação e à saúde e uma ampla reforma política, que garanta uma melhor representatividade de todos os segmentos da sociedade e ajude o país a ultrapassar os entraves ao nosso desenvolvimento social e econômico.


Juventude do Partido dos Trabalhadores de Fortaleza

terça-feira, 26 de março de 2013

Reconquistar a UNE

Saiba como participar do 53° Congresso Nacional da UNE e reconquistá-la para luta e para os(as) estudantes http://reconquistaraune.com.br/ De 29/5 a 2/6, em Goiânia-GO



segunda-feira, 25 de março de 2013

A água que sacia e a sede de justiça

Por Rafael Tomyama*

22 de março é o Dia Mundial da Água. 2013 está dedicado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Cultura e Ciência - UNESCO, como o Ano Internacional de Cooperação pela Água, ressaltando a "importância da cooperação para o manejo de recursos hídricos limitados em um mundo em que a demanda está em rápido crescimento."

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), estima-se que um bilhão de pessoas carece de acesso a um abastecimento de água suficiente. Isso quer dizer ao menos uma fonte que possa fornecer 20 litros por pessoa ao dia, a uma distância não superior a um quilômetro. Essas fontes, podem ser: ligações domésticas, fontes públicas, fossos, poços e nascentes protegidos e a coleta de águas pluviais.

O abastecimento deficiente de água pode ter várias causas como: uso ineficiente, poluição e/ou superexploração das reservas de águas subterrâneas. Num cenário de crescimento demográfico, concentração urbana e intensificação das atividades de produção e consumo a gestão dos escassos recursos de águas doce e potável passa a ser uma questão-chave da sustentabilidade planetária.

Secas e cercas

Historicamente, o semi-árido brasileiro é afetado por vários fatores naturais, como: baixa pluviosidade, continentalidade, solos calcários, etc. Mas o clima, a geografia e a geologia não fornecem explicações tão contundentes quanto a economia e a ecologia social, ao identificarem os principais agravantes do quadro nas formas como se dão as atividades produtivas humanas.

Em várias áreas do bioma caatinga estão em curso processos acelerados de desertificação, incidindo fortemente sobre os problemas sócio-ambientais dos aglomerados urbanos.

Além da privatização dos mananciais e recursos hídricos, políticas públicas insuficientes e/ou equivocadas para convivência com o fenômeno da seca têm contribuído para piora da situação.

Certamente não é assistencialismo, nem reforma do Código Florestal, nem reza, nem milagre que vão conseguir escamotear o impasse fundamental das desigualdades sociais que decorrem da concentração da renda e das propriedades fundiárias.

O modelo da monocultura de exportação, segue avançando terreno sobre a agricultura familiar, devastando as matas nativas na fronteira, envenenando alimentos, rios e campos com superpotentes agrotóxicos e transgênicos. É ainda a agropecuária a principal causa de emissões de gases do efeito estufa no Brasil.

Que progresso?

Mas o fato de haver graves questões associadas à produção de alimentos, não muda o fato de que nos núcleos urbanos se concentram as atividades industriais e de consumo, responsáveis pelos piores indicadores sócio-ambientais e, também, os agentes e instituições centrais para transformações radicais na ordem.

No Ceará, foi decretado estado de emergência pelo governo em 174 de seus 184 municípios por conta da estiagem. Enquanto o povo mais carente padece de fome e sede no sertão, o mesmo governo cinicamente desperdiça imensos volumes de recursos com obras faraônicas para o circo da Copa do Mundo de futebol. O estádio Castelão, por exemplo, tornar-se-á tão somente um "elefante branco", fator de endividamento e com altos custos de manutenção, pois é superdimensionado para as disputas de campeonatos de times locais.

Por essas e outras, crescem as desilusões com os institutos da democracia formal e a necessidade de se amadurecer um compromisso programático global do planejamento integrado com o desenvolvimento sustentável.

Repensar o significado do progresso a qualquer custo é comprometer-se com a dimensão da sustentabilidade num outro mundo possível.

Sendo a natureza o cosmos - a totalidade que nos envolve - é preciso incorporar, nas agendas das lutas sociais, a preservação dos bens ambientais - a água, o solo, as matas, a biodiversidade - e dos serviços - filtragem, alimentação, resfriamento, perpetuação das espécies - que oferecem no ciclo permanente da vida, da qual somos apenas um fragmento.

Para tanto, romper com a atual lógica da produção e do consumo capitalistas é mais do que uma necessidade revolucionária do povo explorado. É hoje um fator decisivo para a continuidade da vida na Terra.


*Rafael Tomyama é membro do Coletivo Nacional de Meio Ambiente e Desenv. do PT

Publicado no jornal Página 13 de março

domingo, 24 de março de 2013

Audiência pública sobre arborização de Fortaleza

26 de março, terça-feira, às 14:30h, no auditório da Câmara Municipal


A Câmara Municipal de Fortaleza realiza, na próxima terça-feira, 26, uma audiência pública com a finalidade de apresentar o Mapeamento das Áreas Verdes de Fortaleza, estudo realizado, em 2012, pelo Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Estadual do Ceará. O evento, proposto pelo vereador Deodato Ramalho (PT), ocorre no auditório Ademar Arruda, a partir de 14h.

De acordo com o requerimento, a audiência é proposta por ocasião da comemoração da Semana da Árvore no Norte e Nordeste. O mapeamento que será apresentado foi coordenado pela professora Maria Lúcia Brito da Cruz, a pedido da então Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), em atendimento à demanda do Fórum da Agenda 21 de Fortaleza.

“Mais do que um simples inventário quantitativo, o Mapeamento se constitui num poderoso instrumento de gestão do Poder Público, pois seus dados se encontram georreferenciados por Regional administrativa de Fortaleza, o que apresenta um nível de detalhamento formidável para a realização do planejamento urbano integrado. Além disso, constam dados detalhados da flora, da biodiversidade e dos sistemas ambientais presentes no meio urbano e natural remanescente na capital”, diz Deodato.

Ainda segundo o parlamentar, “o mapeamento contém levantamentos de dados imprescindíveis para elaboração e implementação da gestão compartilhada das áreas verdes públicas, da recuperação das áreas verdes degradadas, do Sistema Municipal de Áreas Verdes e do Plano Municipal de Arborização de Fortaleza”.

Para Deodato, os dados desmentem versões disseminadas, principalmente pela mídia, no que tange a redução da cobertura vegetal da cidade. O vereador ressalta que “a população de Fortaleza tem reagido à destruição ambiental, principalmente por meio do aterramento de mananciais e do desmatamento indiscriminado, e contribuído decisivamente para a preservação das áreas remanescentes com vegetação nativa”.

Porém, o parlamentar destaca que tais ações, isoladamente, não têm sido suficientes para deter as consequências das mudanças climáticas. Por esta razão, considera importante dar conhecimento desta iniciativa em data significativa para as lutas ambientais. Além disso, ressalta que o Mapeamento realizado pode articular as políticas públicas na área, realizando o seu propósito maior que é contribuir para a sustentabilidade de Fortaleza.


Fonte: Câmara Municipal de Fortaleza

Jornada de Lutas da JPT

JPT Fortaleza realiza roda de conversa sobre políticas públicas de juventude


A Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT) de Fortaleza realiza nesta terça-feira, 26, uma roda de conversa sobre os “Avanços e desafios das juventudes em Fortaleza”. O ato será realizado a partir das 16h, na Praça da Gentilândia., e discutirá as políticas públicas de juventude implementadas nos governos do PT, nas esferas federal e municipal.

O evento é parte da programação da Jornada Nacional de Luta das Juventude Brasileira. A jornada, prevista para acontecer entre os dias 25 de março e 1º de abril, realiza diversas ações descentralizadas, espalhadas por todo o Brasil, em torno de uma pauta comum, visando a construção de mudanças estruturais que garantam um projeto de desenvolvimento social e solidário.

Ainda como parte da programação, a JPT Fortaleza lança nota repudiando as declarações do secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, o coronel Francisco Bezerra, que, no último dia 22 de março, em declaração a um jornal de grande circulação na capital, culpou a gestão petista da ex-Prefeita Luizianne Lins pelo aumento da criminalidade em Fortaleza.

Confira a Nota da JPT na íntegra

Show em defesa do Parque do Cocó



sábado, 23 de março de 2013

Hora do Planeta 2013

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. É um ato simbólico, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.


Sábado, dia 23 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes e participe da Hora do Planeta 2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

8º Pedala Fortaleza

Em 23 de março, sábado, vai acontecer mais um passeio ciclístico pelas ruas de Fortaleza, associado à uma ação de solidariedade com a população atingida pela seca.


- Data: 23 de março de 2013
- Concentração: 15 horas
- Saída: 16 horas
- Local: Em frente ao Centro de Negócios do SEBRAE
(Rua João Cordeiro com Av. Mons. Tabosa)
- Percurso (13 km)
- Inscrição: 2 (dois) quilos de alimento não perecível
- Haverá bicicletas para alugar no local.
- O uso do capacete é obrigatório

Para saber mais e participar preencha a ficha de inscrição

Sobre as declarações do ministro Paulo Bernardo

Nota da DNAE
O ministro Paulo Bernardo, em entrevista concedida a jornal da grande imprensa, criticou a resolução adotada pelo Diretório Nacional do PT, acerca da democratização da comunicação.

É direito do ministro fazer críticas ao PT, assim como é direito do PT criticar decisões do ministério encabeçado por Paulo Bernardo.

Mas há maneiras e maneiras de exercer os direitos recíprocos.

A entrevista do ministro tacha de "incompreensível" a posição do PT.

Incompreensível, por qual motivo?

Em nossa opinião, o ministro considera "incompreensível" porque, em sua concepção das coisas, ele separa o que faz parte do mesmo universo.

Não é mais possível, no mundo da convergência digital, discutir democracia na mídia sem discutir as teles.

Teles que oferecem um péssimo serviço, mas serão beneficiadas com desonerações e isenções.

Como sabemos, a redução de impostos não garante a desejada redução dos preços cobrados.

O plano atual do MinCom não assegura Banda Larga Universal e com Qualidade, tal como preconizado pela Conferência Nacional de Comunicação.

Para estender esse direito a todos os brasileiros, o melhor caminho nos parece ser o de recuperar e revitalizar a Telebrás.

Outro caminho, que parece preferido pelo ministro, é apostar todas ou quase todas as fichas no setor privado.

Se coubesse adotar o termo “incompreensível” utilizado pelo ministro, poderíamos dizer que incompreensível é postergar para um futuro incerto o marco regulatório.

Ao declarar a O Estado de S. Paulo que “não é fácil regular”, e ao reduzir a regulação apenas às questões de combate à discriminação e de estímulo à diversidade regional, o ministro capitula a uma situação de fato que só beneficia o status quo.

Ou seja: beneficia as empresas que formam o oligopólio que controla a comunicação de massa no Brasil.

Tema que é fartamente abordado nas deliberações da Conferência Nacional de Comunicação, nas reivindicações dos movimentos sociais e nas resoluções do Partido dos Trabalhadores.

Partido ao qual o ministro Paulo Bernardo é filiado.

O sistema de mídia brasileiro é oligopolizado, altamente concentrado tanto verticalmente quanto horizontalmente, e totalmente voltado à obtenção de lucros, em detrimento de suas funções sociais.

Produz conteúdos de baixa qualidade, em desacordo até com as tímidas determinações da Constituição Federal, e vem tomando partido contra a democratização da sociedade brasileira.

Na Inglaterra a mídia está sendo novamente regulamentada. Por que é que no Brasil não pode, companheiro e ministro Paulo Bernardo?

Direção Nacional da Articulação de Esquerda
19 de março de 2013


Publicado no Blog do Valter Pomar

quarta-feira, 20 de março de 2013

Petista defende candidatura própria no Ceará

Vereador reconhece ser posição majoritária no partido não apresentar nome para disputar o cargo de governador

A maioria das correntes políticas que compõem o Partido dos Trabalhadores (PT), no Ceará, não defende o lançamento de uma candidatura própria ao Governo do Estado nas eleições do próximo ano. A informação é do vereador de Fortaleza, Deodato Ramalho, que se coloca no rol dos que entendem que o partido tem condições de lançar um candidato a governador, sem prejuízo da aliança nacional, pois tem nomes bons para a disputa e é a legenda com melhor aceitação popular no Estado.

Foto: Kelly Freitas (DN)
Para ele não é apenas no Ceará que existem problemas na base aliada do Governo Federal para a disputa pelo Governo do Estado nas eleições do próximo ano. "Não sei por que o Estado do Ceará tem que, necessariamente, estar sendo tratado de outra forma. E acho que aqui no nosso Estado muito ruim essa posição que hoje é majoritária dentro da agremiação". Confessa que tenho consciência do interesse do PT querer manter essa aliança com o PSB, não por conta de ser o PSB, mas pelo fato de o PSB no Estado do Ceará, não ter as mesmas características do PSB no plano nacional".

Deodato Ramalho faz questão de esclarecer que há uma dificuldade aqui de quem comanda o PSB, no caso a família Ferreira Gomes, de conviver em uma aliança onde sejam respeitados os espaços dos diversos outros parceiros.

Identidade

"É uma atuação de uma hegemonia construída a partir de uma cooptação dessas forças. Então, continuando nisso o partido acaba perdendo a identidade e, de certo modo, decepcionando a militância e o eleitorado petista que é grande no Estado". Ressalta o parlamentar que além de uma candidatura própria para o Governo do Estado também defende que não seja avaliada apenas a possibilidade de aliança com o PSB.

Ele faz questão de lembrar que existem outras forças políticas no arco de alianças que apoia o Governo da presidente Dilma Rousseff que podem se unir ao PT nessa disputa, como é o caso do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e do Partido da República (PR), entre outros. Mas, não nega que dentro do seu partido hoje é clara a ideia de ceder mão da cabeça da chapa, embora, pessoalmente, seja contra esse entendimento.

Avanço

Quanto ao posicionamento do partido para as eleições do próximo ano acha que houve avanço na reunião do diretório estadual, no último fim de semana, em relação ao que a executiva estadual havia manifestado anteriormente em relação a manutenção da aliança com o PSB para 2014.

Para ele a decisão do diretório é mais prudente porque diz que vai aguardar o momento adequado e vai construir uma aliança para as eleições de 2014, mas de acordo com o que for definido no âmbito nacional. Entre os aliados no plano nacional, argumenta, várias forças políticas podem ter candidatos ao governo estadual e o PT pode se aliar a uma delas como é o caso do PMDB e não necessariamente o PSB.

Sobre os nomes que o PT poderia apresentar para o Governo estadual aponta os do senador José Pimentel, com experiência e trabalhos comprovados; da ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins e do deputado federal José Nobre Guimarães. Questionado sobre o desgaste político de alguns dos nomes petistas e as críticas que poderiam aflorar em uma disputa majoritária, disse que é coisa menor.

Observa ainda que se formos nos pautar pelo maniqueísmo que impera na política brasileira não teremos candidato a governador no Ceará em 2014. Quanto a ex-prefeita Luizianne Lins reconhece a existência de desgaste político, mas considera extraordinária a atuação do PT na disputa pela prefeitura de Fortaleza em 2012 porque foi uma eleição dura, com a administração mal avaliada em alguns aspectos, mas o resultado da eleição desmontou a ideia de que o PT está fraco na capital porque teve quase a metade dos votos. Além disso, em 2012, Fortaleza enfrentou uma das eleições mais inusitadas da sua história, no sentido da intimidação, do uso da força política e econômica com fatos comprovados de verdadeiro sítio que aconteceu em Fortaleza no dia da eleição.

Segundo turno

Argumenta também que em todas as pesquisas de opinião pública o PT é o partido mais querido no Brasil e no Ceará com uma aceitação variando em torno de 26% a 27% enquanto todas as outras legendas juntas somam 10%. Portanto, é um partido que tem uma forte inserção na sociedade cearense, podendo apresentar um candidato a governador com um dos nomes citados ou outros companheiros que também reúnem qualidades para ocupar o cargo.

Mesmo defendendo que o partido lance um candidato a governador, no próximo ano, o vereador não está defendendo o rompimento da aliança com o PSB, deixando parecer que a aliança pode ressurgir no caso da existência de um segundo turno da disputa pelo Abolição.

A orientação da direção nacional do PT, no entanto, segundo ficou claro nas declarações prestadas por seus principais líderes, inclusive o ex-presidente Lula, é no sentido de que PT e PSB cearenses continuem juntos, trabalhando como se a disputa de 2014, no plano nacional as duas siglas permaneçam aliadas na defesa da reeleição de Dilma.

Publicado no jornal Diário do Nordeste


terça-feira, 19 de março de 2013

Anita Leocádia Prestes lança livro em Fortaleza

Anita Leocádia Prestes, filha do líder comunista Luiz Carlos Prestes e Olga Benário, lançará na próxima sexta-feira, as 19 horas, na Câmara Municipal, o livro “Luiz Carlos Prestes – o combate por um partido revolucionário (1958 – 1990)”. A programação inclui ainda a abertura de uma exposição na sede da Associação 64/68 – Anistia, no mesmo dia, e uma fala de Anita no Centro de Formação Frei Humberto, no sábado. A visita de Anita Leocádio faz parte de uma turnê que a historiadora iniciou no Nordeste.


O livro se concentra no período da atuação política de Prestes entre a aprovação da Declaração de Março de 1958 pelo Comitê Central do PCB, até o seu falecimento, em 1990. Segundo a apresentação, “o leitor poderá acompanhar as vicissitudes enfrentadas pelo PCB, a partir da superação em sua direção dos reflexos da crise desencadeada pela denúncia do chamado ‘stalinismo’ no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, crise que abalou o movimento comunista internacional nos anos 1956/57”.

Publicado no Blog do Eliomar

Saiba mais na Adital e na Agência da Boa Notícia

segunda-feira, 18 de março de 2013

Nova classe média é bobagem sociológica


A suposta criação de uma nova classe média é uma 'bobagem sociológica', já que o que houve foi a ampliação da classe trabalhadora. É o que afirma a filósofa Marilena Chauí

Por Renato Dias

A filósofa Marilena Chauí participou, participou, na última quarta-feira, 13, em Goiânia, da edição do Café com Ideias. O fórum é uma promoção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, do Governo de Goiás. O evento é organizado pelo jornalista e professor Lisandro Nogueira.

Professora titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), Marilena Chauí informa que existem duas classes no capitalismo [Burguesia e proletariado/classe trabalhadora]. Para ela, a classe média não teria função econômica, mas ideológica. “Como correia de transmissão das ideologias das classes dominantes. Até “intelectuais pertencem, hoje, à classe trabalhadora,” dispara. “Técnica e ciência viraram forças produtivas,” analisa.

PERPLEXIDADE

A antiga classe média está apavorada, porque pela escolaridade ela não se distingue, provoca. “Pela profissão, menos ainda,”atira. Ela está perplexa com a entrada da classe trabalhadora na sociedade de consumo, insiste. “Qualquer um pode andar de avião. Não tem mais distinção nenhuma,”ironiza. Cáustica, a ex-secretária de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo (1989-1992), sob a gestão de Luiza Erundina, define a classe média como “conservadora e autoritária.”

A professora denuncia os grandes conglomerados de comunicação. A mídia monopoliza a informação, avalia. “A discordância é vista (pela mídia) como discordância e atraso, portando perigosa,” explica. Segundo ela, há 10 anos, a mídia era um oligopólio. Hoje, quase atinge a dimensão de um monopólio,” informa. “Monopólio, mão única, ideologia da competência, interesses obscenos. A manipulação é contínua. É uma coisa nauseante”, discursa, em um tom de indignação.

Marilena Chauí afirma que a internet pode ser um fator de democratização do acesso à informação, mas também de controle. Ela aponta a suposta vigilância e controle dos equipamentos informáticos, com hegemonia dos Estados Unidos e do Japão.

NEOLIBERALISMO

Ligada ao PT, ela ataca o neoliberalismo. “O encolhimento do espaço público e o alargamento dos espaços privados.” Em uma crítica velada aos oito anos de gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso (SP), ela relata que o ‘remédio neoliberal’ seria um engodo.“Como mostram as crises da União Europeia e dos Estados Unidos,” explica. Especialista em Spinosa, a professora diagnostica a desmontagem do sistema produtivo da Europa.“A Europa é um parque jurássico e pode não conseguir se recuperar.”

A democracia é frágil no capitalismo contemporâneo, aponta. Ela exorciza o que define como ideologia da competência técnico-científica.“Um produto da divisão entre as classes sociais, sedimentada pelos meios de comunicação social e que invade a representação política,”teoriza. A filósofa diz que são imensos os obstáculos à democracia no capitalismo.“ A democracia não se confina a um setor social apenas,” fuzila. O cerne da democracia é a criação de direitos e ser aberta aos conflitos, acredita.

Marilena Chauí condena ainda o mito da não violência brasileira. A imagem de um povo alegre, sensual, cordial seria invertida.“ O mito é também uma forma de ação, cuja função é assegurar à sociedade a sua autoconservação. Ele encobre, substitui a realidade,”analisa. Para ela, com a hegemonia da cultura do mito a violência se restringiria à delinquência e à criminalidade, o que legitimaria a ação do Estado, via-repressão, aos pobres, às supostas classes perigosas.

“As desigualdades salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, brancos e índios, e a exploração do trabalho infantil e de idosos são considerados normais,”discursa.“É no fiozinho da vida cotidiana que você vê o grau de violência da sociedade brasileira:você sabe com quem está falando?” analisa. A ex-secretária de Cultura do município de São Paulo afirma que a sociedade brasileira é autoritária.“O Supremo [STF] é a expressão máxima do autoritarismo,” provoca. “Nós precisamos de quase 30 anos para criar a Comissão Nacional da Verdade,”desabafa. A CV surgiu em 2012. Ela cita como exemplo diferente a instituição da Comissão da Verdade da África do Sul,logo após o fim do Apartheid, regime de segregação social e racial. Ela culpa o sistema político do Brasil, que teria sido criado pelo general Golbery do Couto e Silva, bruxo da ditadura civil e militar (1964-1985).“Ninguém mexeu na estrutura política [deixada pelo regime militar],” pondera.


Matéria completa na Rede Democrática, reproduzindo o Diário da Manhã

domingo, 17 de março de 2013

O Socialismo na China Hoje

Palestra com Vladimir Milton Pomar* em Fortaleza: 21 de março, quinta, 18h, no CH/UFC (Benfica). Promoção: Mandato do Vereador Deodato Ramalho (PT-Fortaleza) http://www.deodato.org.br/


*Vladimir Milton Pomar é profissional de marketing e geógrafo e já ministrou mais de 80 palestras sobre o tema. Atua há 16 anos com atração de investimentos, relações institucionais e comércio exterior do Brasil com a China

quarta-feira, 13 de março de 2013

PT Fortaleza divulga novo calendário de plenárias de formação para novos(as) filiados(as)


15/03 (sexta-feira), 18:30h
na sede do PT Ceará
(Av. Universidade, 2189 - Benfica)

21/03 (quinta-feira), 18:30h
na sede do PT Ceará
(Av. Universidade, 2189 - Benfica)

01/04 (segunda-feira), 18:30h
na sede do PT Ceará
(Av. Universidade, 2189 - Benfica)

03/04 (quarta-feira), 18:30h
no Colégio Cearense Total
(Av. D, 83 - Viz. ao Polo do Conj. Esperança)

08/04 (segunda-feira), 18:30h
na sede do PT Ceará
(Av. Universidade, 2189 - Benfica)

12/04 (sexta-feira), 18:30h
na Associação CASPI
(Rua Tomás Cavalcante, 783 - Autran Nunes)

15/04 (segunda-feira), 18:30h
na sede do PT Ceará
(Av. Universidade, 2189 - Benfica)

20/04 (sábado), 15h
na Creche Santa Maria Gorete
(Av. Godofredo Maciel, 522 - Parangaba)

22/04 (segunda-feira), 18:30h
na sede do PT Ceará
(Av. Universidade, 2189 - Benfica)

29/04 (segunda-feira), 18:30h
na sede do PT Ceará
(Av. Universidade, 2189 - Benfica)

terça-feira, 12 de março de 2013

Resumo do Regulamento do PED 2013

Filiados votantes, atividades obrigatórias e inscrições de chapas


O Partido dos Trabalhadores elegerá, por meio do Processo de Eleição Diretas – PED 2013, suas direções zonais, municipais, estaduais, nacional e os respectivos (as) presidentes, membros dos Conselhos Fiscais, das Comissões de Ética e os delegados ao seu 5º Congresso.

O PED 2013 será realizado no dia 10 de novembro, em 4.777 diretórios municipais, das 9h às 17 horas, de acordo com o horário de cada região do país.

O PT, que já tem 1 milhão e 590 mil filiados, recebeu 195.193 pedidos de filiação.

Para contribuir com a organização da intervenção da Articulação de Esquerda nas eleições internas do partido compartilhamos, por meio desta circular, informações sobre as plenárias de novos filiados, atividades partidárias obrigatórias e as inscrições de chapas.

É desafio de toda  a militância do PT fazer desse PED um momento de grande mobilização e debate massivo sobre os rumos do nosso partido. Enviaremos nos próximos dias novas circulares tratando da nossa política e intervenção coletiva.

Fase 1 – Plenária de Filiação (até 30 de abril)


1 - Para poder votar no PED, os novos filiados devem participar das Plenárias de Filiação até, no máximo, 30 de abril.

2 - Os Diretórios Municipais têm até o dia 13 de maio para informar à SORG, através do Sisfil ou do correio, a relação dos participantes nas plenárias.

Fase 2 – Atividades Partidárias obrigatórias (1º de Março até 12 de agosto)


1 – No período entre 1º de Março até 12 de agosto, as instâncias municipais devem convocar, pelo menos, 3 (três) atividades partidárias para debater os seguintes pontos:

  • Programa e Estratégia partidária;
  • Conjuntura nacional e internacional;
  • Tática, política de alianças, programa para as eleições 2014;
  • Construção partidária e plano de ação.

2 - A participação em pelo menos uma destas atividades é obrigatória para tornar o filiado apto a votar. No caso dos novos filiados, eles devem participar de pelo menos uma destas atividades, além da já obrigatória plenária de filiação.

3 - A Comissão de Organização Eleitoral realizará um debate em cada capital, sendo no mínimo nove debates entre os (as) candidatos à presidência e os demais entre as chapas à direção. A participação nestes debates também habilitará o filiado a votar no PED 2013;

Fase 3 – Inscrição de chapas e candidatos (Julho à Setembro)

1 - As chapas devem ser inscritas respeitando os critérios de paridade de gênero (50% de mulheres e 50% de homens), cota de 20% de jovens e cota étnico-racial especifica para cada estado, de acordo com a seguinte tabela:


Estado
Cota
Acre
28%
Alagoas
26%
Amapá
28%
Amazonas
29%
Bahia
30%
Ceará
26%
Distrito Federal
22%
Espírito Santo
22%
Goiás
22%
Maranhão
29%
Mato Grosso
24%
Mato Grosso do Sul
20%
Minas Gerais
21%
Pará
29%
Paraíba
23%
Paraná
11%
Pernambuco
24%
Piauí
29%
Rio de Janeiro
20%
Rio Grande do Norte
23%
Rio Grande do Sul
6%
Rondônia
25%
Roraima
29%
Santa Catarina
6%
São Paulo
14%
Sergipe
27%
Tocantins
28%

2 - As chapas devem ser pré-ordenadas. Esta ordem deverá ser observada na indicação dos componentes nas instancias partidárias, não sendo admitida qualquer modificação posterior à realização PED.

Portanto, reforçamos aos/às companheiros/as que priorizem que nossas chapas sejam encabeçadas e/ou que contem com participação expressiva de mulheres, negras e jovens com até 29 anos.

Atenção: Caso na composição final das direções não se cumprirem as cotas, haverá, obrigatoriamente, alteração na ordem dos nomes dentro das chapas.

3 - Os componentes das instâncias deverão estar quites no dia da inscrição.

- As contribuições individuais devem ser pagas, única e exclusivamente através do SACE, até o dia 12 de agosto de 2013.

- O valor da contribuição individual será baseado no rendimento mensal do (a) filiado (a), obedecendo-se a seguinte tabela:

FAIXA RENDIMENTO MENSAL BRUTO / VALOR DA SEMESTRALIDADE

  • Até 3 salários mínimos = R$ 15,00 (quinze reais)
  • Acima de 3 até 6 salários mínimos = 3% do salário líquido mensal
  • Acima de 6 salários mínimos = 6% do salário líquido mensal

- Os filiados que não efetuarem a contribuição individual, poderão ter sua contribuição financeira quitada através de atividade especifica de arrecadação coletiva, que será convocada e realizada pela instância nacional.

- Filiados que ocupam cargo eletivo, de confiança ou de direção partidária devem pagar todas as contribuições, através do SACE, até o mês de outubro de 2013.

4 – Inscrição das chapas:

  • Nacionais: inscritas até 13/07;
  • Estaduais: inscritas até 12/08 e
  • Municipais e zonais: inscritas até 11/09.

- Para a entrega das teses das chapas e dos textos de apresentação dos (as) candidatos (as) a Presidente serão observados os mesmos prazos para as inscrições das respectivas chapas nacionais, estaduais, municipais e zonais.

- Na inscrição, a chapa deverá apresentar os nomes completos dos Delegados (as) e filiados (as) para o Diretório, o Conselho Fiscal e a Comissão de Ética.

- Nas chapas nacionais, a lista de candidatos (as) ao Diretório deverá ser composta por filiados (as) de, no mínimo, 9 (nove) Estados da federação;

- Os (as) candidatos (as) ao Conselho Fiscal e Comissão de Ética não poderão

integrar o respectivo Diretório;

- O número de componentes de cada chapa deverá ser, no máximo, até um terço a mais que o número de vagas em disputa e, no mínimo:

a) 30% das vagas em disputa para as chapas nacionais;

b) 50% das vagas em disputa para as chapas estaduais, municipais e zonais;

- As chapas nacionais deverão apresentar a lista de candidatos (as) a delegados (as) ao 5º Congresso Nacional do PT, que deverá ser composta por filiados (as) de, no mínimo, 9 (nove) Estados da Federação;

- As chapas estaduais, municipais e zonais deverão apresentar a lista de candidatos (as) a delegados(as) ao seu respectivo Encontro, respeitando os mesmos critérios de gênero, geracional e étnico previstos para as chapas que concorrem às direções.