terça-feira, 31 de março de 2015

Redução no número de filhos é maior no Nordeste

Redução no número de filhos por família
é maior entre os 20% mais pobres do país

Os dados derrubam a tese de que o Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o número de filhos para receber mais benefícios

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

A dona de casa Ana Cleide Ancelmo da Silva, 35, viúva, mora com sua mãe
e sete filhos na comunidade Engano, no distrito de Riacho Verde, em Quixadá-CE
Fernando Frazão/Agência Brasil

Nos últimos dez anos, o número de filhos por família no Brasil caiu 10,7%. Entre os 20% mais pobres, a queda registrada no mesmo período foi 15,7%. A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%.

Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20% mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os 20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01.

Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os dados derrubam a tese de que a política proposta pelo Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o número de filhos para receber mais benefícios.

“Mesmo a redução no número de filhos por família sendo um fenômeno bastante consolidado no Brasil, as pessoas continuam falando que o número de filhos dos pobres é muito grande. De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”, disse.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Militância do PT deve participar das mobilizações


Brasília, março de 2015.

Companheiras e companheiros,

Diante do atual momento político do país, o Partido dos Trabalhadores é chamado a aprofundar as mudanças iniciadas pelos governos Lula e Dilma e a defender o projeto democrático, popular e socialista que orienta nosso partido ao longo destes 35 anos de história.

É hora de mobilização e de ir às ruas em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e das reformas democráticas e populares, como a reforma política, a lei da mídia democrática, uma reforma tributária progressiva com imposto sobre as grandes fortunas e as reformas urbana e agrária.

terça-feira, 24 de março de 2015

Programação do 2º Congresso e da 8ª Conferência Sindical da Articulação de Esquerda

A tendência petista Articulação de Esquerda realizará entre os dias 2 e 5 de abril seu 2º Congresso e sua 8ª Conferência Sindical.

Para acessar o regulamento do congresso, o regimento da conferência e demais orientações, clique aqui.

Para acessar os projetos de resolução e artigos publicados na Tribuna de Debates, clique aqui.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Porque o financiamento empresarial é indispensável para os empresários (e a compra de votos)


Por Milton Pomar

Tudo o que está sendo divulgado sobre valores recebidos por candidatos e candidatas, e as suas respectivas prestações de contas oficiais ao Tribunal Eleitoral, portanto públicas, omite porque é inevitável grandes recursos empresariais em campanhas eleitorais: para comprar votos massivamente, e assim conseguir eleger quem represente as classes dominantes (“os donos de tudo”): latifundiários rurais e urbanos, banqueiros, industriais, comerciantes, empreiteiros etc.

Chega-se a essa conclusão através das despesas reais de uma campanha – por exemplo, para deputado federal, com propaganda, equipe, veículos etc., nos 90 dias de duração da atividade (5 de julho a 5 de outubro). Por mais que se gaste nesses itens, não passará de R$2 milhões. Quem gastou mais do que isso, gastou com o quê? – Comprando votos. O cálculo é direto: a R$50,00 por voto, 100 mil votos exigiram R$5 milhões. Que são gastos via “cabos eleitorais”, tradicional esquema capilar da compra de votos, de maneira direta (em dinheiro) ou indireta (produtos e serviços).

terça-feira, 17 de março de 2015

8 de março: Mulheres em luta por direitos e emancipação

Por Sílvia Guimarães*

Em 8 de março de 1857, 129 tecelãs de Nova Iorque foram mortas carbonizadas, dentro da fábrica em que trabalhavam, porque organizaram uma greve por melhores condições de trabalho e contra a jornada de doze horas. A tragédia da fábrica ficou marcada na história e se firmou como dia internacional de luta das mulheres por direitos. Inclusive o direito à participação política.

As conquistas de direitos resultam de lutas das mulheres que levantaram bandeiras históricas com firmeza e que hoje ainda sensibilizam um sem número de companheiras. Segundo Alexandra Kolontai, as mulheres "se movem desde as primeiras horas da aurora, em intermináveis filas, desde os bairros operários até os armazéns, fábricas e estações, que enchem os trens, a caminho do trabalho. São esses milhares de moças ou de mulheres já maduras que, nas grandes cidades, fazem aumentar as estatísticas de lares independentes. São as que com passo firme, quase masculino, percorrem as ruas da cidade em busca de uma aula mal remunerada ou de algum trabalho ocasional."

O 8 de março, portanto, é uma data importante para mobilizar a sociedade e os governos e colocar o debate na pauta dos meios de comunicação, sobre as necessidades: de se estabelecer a igualdade no trabalho, de ampliar as políticas públicas que combatam as desigualdades salarias, do combate à violência, da garantia à saúde.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Sexta-feira, 13: Dia Nacional de Lutas


A manifestação em Fortaleza acontece a partir das 8h, com concentração na Praça da Imprensa

DIA 13 DE MARÇO – DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA:
- Dos Direitos da Classe Trabalhadora
- Da Petrobrás
- Da Democracia
- Da Reforma Política

CONTRA O RETROCESSO!

TODOS NA PRAÇA DA IMPRENSA

Na esquina da av. Ant. Sales com Des. Moreira

Horário: a partir das 8h00


sábado, 7 de março de 2015

Saiu o Página 13 de março


Editorial

A escolha é nossa

Nada mais didático que o programa de televisão que o PMDB divulgou, em rede nacional, no final de fevereiro de 2015. Para quem não viu, o programa começa atacando o Partido dos Trabalhadores. E em nenhum momento é dito, nem mesmo pelos vários ministros que dão seu depoimento, que o PMDB faz parte do governo Dilma Rousseff.

Nunca é demais lembrar: em recente congresso petista, a maioria votou a favor de resolução que considerava o PMDB nosso aliado prioritário.

Hoje o PMDB detém a vice-presidência da República, a presidência da Câmara dos Deputados e a presidência do Senado. Ou seja: o aliado prioritário está a postos para o que der e vier.

Enquanto isto, o PT vive um dilema hamletiano: não possui influência correspondente no governo, mas assume todo o ônus decorrente de ser o partido da presidenta. No dia 26 de fevereiro, por exemplo, a maioria da executiva nacional do PT aprovou uma resolução onde diz que as Medidas Provisórias 664 e 665 “têm o nosso apoio”.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Projeto de resolução: Desafios e propostas

Projeto de resolução para debate e deliberação no Segundo Congresso da tendência petista Articulação de Esquerda

O segundo congresso da tendência petista Articulação de Esquerda vai ser realizado no Instituto Cajamar (SP), de 2 a 5 de abril de 2015. Simultaneamente, ocorrerá a Conferência sindical da tendência.

A pauta do segundo congresso da AE inclui os seguintes pontos: 1) balanço das eleições 2014; 2) desafios e propostas para o segundo mandato Dilma Rousseff, para a luta social, para a comunicação e cultura, para os governos/parlamentos estaduais e municipais, para as eleições 2016 e 2018; 3) nossas propostas de reforma programática, estratégica e organizativa do Partido dos Trabalhadores; 4) atuação e organização da Articulação de Esquerda; 5) eleição da nova direção nacional da Articulação de Esquerda e da Comissão de ética nacional.


A seguir apresentamos a primeira versão do projeto de resolução sobre o ponto 2 da pauta: “Desafios e propostas para o segundo mandato Dilma Rousseff, para a luta social, para a comunicação e cultura, para os governos/parlamentos estaduais e municipais, para as eleições 2016 e 2018”.


Desafios e propostas

1. A vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014 foi a vitória daqueles que defendem combinar desenvolvimento com democracia, bem estar social, soberania nacional e integração regional.

2. Contudo, a vitória de Dilma Rousseff foi acompanhada pela eleição de um Congresso nacional mais conservador do que o das legislaturas anteriores, bem como da eleição de governadores vinculados à oposição de direita em estados importantes. Derrotamos o retrocesso, mas nem em 2006, nem em 2010 o campo conservador esteve tão perto de recuperar a Presidência.

3. Tomado de conjunto, considerando em particular o quadro econômico nacional e internacional, o cenário pós-eleitoral é bastante difícil. A este quadro soma-se a chamada Operação Lava Jato, não apenas por seus efeitos políticos e midiáticos, mas também por seu impacto sobre a Petrobrás, sobre outras empresas e sobre o conjunto da economia.

4. Em síntese: nas eleições presidenciais de 2014, impedimos o retrocesso que seria causado por uma vitória da oposição de direita, mas não criamos as condições institucionais necessárias para fazer um segundo mandato superior.

5. Os derrotados na eleição presidencial perceberam isto desde o primeiro momento. Questionaram formalmente o resultado, inclusive promovendo uma “recontagem” de votos. Estimularam e participaram de manifestações nas quais setores de ultradireita pediram por uma ditadura militar. Não escondem sua disposição de sabotar e até mesmo interromper o mandato presidencial que ora se inicia. Mantém intensa pressão política e midiática em favor da aplicação do programa derrotado nas urnas.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Vigília em defesa do Hospital da Mulher


Com o objetivo de lutar pelo direito ao atendimento de saúde das mulheres, o movimento de mulheres do PT está organizando uma Grande Vigília em defesa do pleno funcionamento e manutenção do Hospital da Mulher. O evento acontece nesta sexta-feira (06), às 16h, em frente àquela unidade de saúde (Av. Lineu Machado, 145 - Demócrito Rocha) e é parte das atividades de luta relativas à passagem do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.


Leia abaixo a íntegra da Nota das Mulheres do PT:

8 DE MARÇO - Dia Internacional da luta das mulheres

Saúde Integral é um direito das mulheres!

Nós do movimento de mulheres sempre lutamos pelo direito à saúde integral, e de qualidade, que considerasse todas as necessidades das mulheres, respeitando suas diferenças e especificidades, seus direitos sexuais e reprodutivos.

Em Fortaleza, a construção do Hospital da Mulher é fruto de uma luta das mulheres organizadas e do compromisso da ex-prefeita Luizianne Lins (PT) com o movimento de mulheres. Portanto, essa conquista representa um grande avanço e possibilidade de acesso à saúde nas suas mais diversas dimensões.