Por Rafael Tomyama*
Dia desses, conversando com o amigo Adalberto Alencar, ele chamou atenção sobre os mais recentes estudos que estabelecem a relação entre o sombreamento das ruas e a expectativa de vida das pessoas.
Esta conversa acontece num contexto de um mundo adoecido (de várias formas), em que é notório o aumento de miseráveis perambulando e o sumiço das árvores nas artérias pavimentadas de asfalto da cidade.
A onda de calor sufocante só não é pior do que as investidas de gente-de-bem furiosa contra os maltrapilhos e a cobertura vegetal da cidade. Ou são parte do mesmo fenômeno de alienação mental que se retroalimentam.
Impressionante é como a semiótica de uma cultura odienta se reproduz nas realizações do provincianismo de uma gestão governamental alheia aos limites planetários, mas pretensamente cosmopolita.
Esta conversa acontece num contexto de um mundo adoecido (de várias formas), em que é notório o aumento de miseráveis perambulando e o sumiço das árvores nas artérias pavimentadas de asfalto da cidade.
A onda de calor sufocante só não é pior do que as investidas de gente-de-bem furiosa contra os maltrapilhos e a cobertura vegetal da cidade. Ou são parte do mesmo fenômeno de alienação mental que se retroalimentam.
Impressionante é como a semiótica de uma cultura odienta se reproduz nas realizações do provincianismo de uma gestão governamental alheia aos limites planetários, mas pretensamente cosmopolita.