terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dia Nacional de Luta por Emprego e Direitos


Serão realizados ato público e panfletagem a partir das 8 horas, em frente à Superintendência Regional do Trabalho no Ceará (SRT-CE)

A CUT conclama todos/as seus dirigentes e militantes, trabalhadores/as de base, juntamente com as demais Centrais Sindicais e Movimentos Sociais para o Dia Nacional de Luta por Empregos e Direitos, no próximo dia 28, em todo o Brasil. Em Fortaleza(CE), a data será marcada por ato público e panfletagem a partir das 8 horas da manhã, em frente à Superintendência Regional do Trabalho no Ceará (SRT-CE) - Rua 24 de Maio nº 178, Centro.

Diante da conjuntura que se apresenta neste início de ano, nós trabalhadores/as devemos exigir a garantia dos empregos, a manutenção e ampliação de direitos e impedir que a agenda da direita derrotada nas eleições, de arrocho, recessão e desemprego seja colocada em prática. Não vamos permitir que as conquistas dos últimos 12 anos sejam colocadas em risco!

As centrais sindicais brasileiras – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – já vieram a público manifestar sua posição contrária às duas Medidas Provisórias do Governo Federal (MP 664 e MP 665) editadas na virada do ano, sem qualquer consulta ou discussão prévia com a representação sindical dos trabalhadores e trabalhadoras.

Leia a Nota o Jornal unitário das Centrais convocando o Dia Nacional de Lutas.


CUT-CE

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CUT e movimentos devem combater retrocesso

Para presidente da Central, apostar na derrubada da economia para conter inflação coloca em risco o emprego e as conquistas dos últimos 12 anos

Por Luiz Carvalho

"O papel da CUT e dos movimentos sociais é empurrar para a esquerda, dar condição para a presidenta Dilma colocar em prática o discurso que fez quando ganhou as eleições" Vagner Freitas, presidente da CUT

O ano de 2015 não seria fácil e isso o movimento sindical já sabia logo após o final das eleições. A posse de um Congresso ainda mais reacionário que o anterior e as cobranças da coalisão que ajudou a eleger a presidenta Dilma eram garantia de muitas pedras no caminho para a continuidade do desenvolvimento com distribuição de renda e inclusão social.

Surpreendente foi o pacote de medidas que o governo federal anunciou de início, por meio de Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que atacavam conquistas caras aos trabalhadores, especialmente os mais pobres, como o seguro-desemprego e o abono salarial.

Nessa segunda (19), em reunião da CUT e das demais centrais sindicais com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República (Miguel Rosseto), do Planejamento (Nelson Barbosa), da Previdência (Eduardo Gabas) e do Trabalho (Manoel Dias), o Executivo frustrou as expectativas ao dizer que não revogaria as medidas. Mas, ao menos acenou com a possibilidade de mudanças no conteúdo das ações.

Em entrevista, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, destaca que o princípio de derrubar a economia para conter a inflação é um equívoco, tanto quanto abrir o capital da Caixa Econômica Federal. Ele apontou ainda que a Central terá como eixo central de 2015 a luta por direitos e contra a direita e defendeu uma manifesto em defesa da Petrobrás.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Balanço: As razões do Nordeste


Por Múcio Magalhães e Antonio Pessoa (Zico)*

A votação de Dilma no segundo turno no Nordeste surpreendeu muitos e motivou as já conhecidas manifestações preconceituosas e racistas dos inconformados com o resultado eleitoral. Seu percentual nos nove estados da região variou dos 62,12% aos 78,76%. Para quem não acompanha o que vem ocorrendo na região e dá crédito a avaliações simplificadoras que terminam por cultivar o preconceito em maior ou menor grau, credita todo esse resultado ao programa Bolsa Família. É natural essa interpretação para quem sempre enxergou o Nordeste como um peso, região do atraso político e econômico e não deu a devida importância ao esforço dos governos Lula e Dilma para reduzir as desigualdades regionais.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Tribuna de Debates do 2º Congresso da AE: Projeto de resolução sobre a "atuação e organização da Articulação de Esquerda"

Valter Pomar, 7 de janeiro de 2014

O ano de 2015 será intenso. A começar pela conjuntura mundial, regional e nacional; e incluindo o debate na esquerda política e social, por exemplo aquele que vai ocorrer nos congressos do PT (junho), UNE (julho), CUT (outubro), Ubes (novembro a/c) e JPT (segundo semestre, data a/c).

Para discutir como deve ser nossa ação na conjuntura, bem como nos eventos citados, a tendência petista Articulação de Esquerda convocou seu 2º Congresso, que vai ser realizado no Instituto Cajamar (SP), de 2 a 4 de abril de 2015. Simultaneamente, ocorrerá a Conferência sindical da tendência.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Em defesa dos direitos e do emprego

Centrais sindicais se reuniram em São Paulo, se manifestaram contrárias às medidas provisórias 664 e 665 do governo federal aprovadas no final de 2014 e preparam mobilizações em janeiro e fevereiro.

A primeira medida altera o acesso à pensão por morte e ao auxílio-doença. A segunda, ao seguro-desemprego, abono salarial e ao seguro-defeso pago aos pescadores artesanais.

O Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e dos Direitos será a primeira das manifestações e acontecerá no dia 28 de janeiro, em todo o país, com assembleias e paralisações. Já a Marcha da Classe Trabalhadora ocorrerá no dia 26 de fevereiro, em São Paulo, com concentração na Praça da Sé.

Confira a nota divulgada:

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Editorial da revista Esquerda Petista n°. 3


O que falta fazer

Esquerda Petista conclui seu primeiro ano de vida, reafirmando os propósitos expostos no editorial de nossa primeira edição: ser um espaço para o debate de maior fôlego ideológico, teórico, programático e estratégico.

Esta edição, por exemplo, aborda sob diversos aspectos o que constitui uma das tarefas principais da esquerda brasileira, em 2015 e adiante: completar o que não foi feito em 2014. Ou seja: criar as condições para um segundo mandato Dilma que seja superior ao primeiro. Tarefa que como todos sabem, é dificultada pela conjuntura econômica internacional, pelo comportamento do grande capital aqui instalado, pela agressividade da oposição, mas principalmente pelo espírito conciliatório que domina o raciocínio estratégico de grandes setores da esquerda brasileira.