Resolução da AE sobre o 6º Congresso do PT

O 6º Congresso do PT foi convocado para os dias 7 a 9 de abril de 2017. A tendência petista Articulação de Esquerda, reunida em 4/12, em Brasília, debateu e aprovou resolução sobre sua participação, a seguir:

Resolução sobre o 6º Congresso do PT

A direção nacional da tendência petista Articulação de Esquerda, reunida no dia 4 de dezembro de 2016, aprovou a seguinte resolução sobre nossa participação no PED e no sexto congresso do PT:

1. Precisamos de um PT engajado na luta contra o golpismo e contra a retirada de direitos; um PT mobilizado pelo Fora Temer, Diretas Já e que acumule forças na luta por uma Constituinte; um PT defensor de reformas estruturais e defensor do programa democrático-popular e socialista; um partido que dispute eleições, exerça mandatos parlamentares e governamentais, participe da luta social e cultural como parte da construção e conquista do poder para a classe trabalhadora.

2. Dar conta destas tarefas exige mudar a estratégia e constituir uma nova direção nacional para o Partido. Com estes objetivos, participaremos do PED, dos congressos estaduais e do sexto congresso nacional do PT, convocado para os dias 7 a 9 de abril de 2017. O sexto congresso não é o ponto final, mas uma etapa do processo necessário para mudar o PT, reconectando o Partido com a maioria da classe trabalhadora brasileira.

3. Para contribuir com isto, a tendência petista Articulação de Esquerda implementará as seguintes medidas:

3.1. Divulgaremos, em 15 de dezembro de 2016, a primeira versão da nossa tese ao sexto congresso do PT;

3.2. Apresentaremos esta tese ao conjunto da militância petista e aos setores aliados do PT, especialmente aqueles que atuam na Frente Brasil Popular;

3.3. Apresentaremos esta tese ao conjunto das tendências partidárias;

3.4. Apresentaremos esta tese nas plenárias do movimento Muda PT; 3.5. Apresentaremos esta tese às instâncias partidárias.

4. As direções estaduais e municipais da AE devem convocar reuniões ampliadas, para discutir nossa tática em cada estado e cidade, lançando chapas para disputar o PED, tendo como objetivos:

4.1. Apresentar as posições da AE ao conjunto do PT;

4.2. Eleger o maior número de delegados e delegadas da AE aos congressos partidários;

4.3. Ampliar a presença da AE nas direções municipais e estaduais.

5. Na composição das chapas da AE para disputar o PED, priorizaremos alianças com os setores do Partido que tem como referência o movimento Muda PT. Buscaremos os setores do Diálogo e Ação Petista.

6. Chapas municipais com grupos identificados com a atual maioria do Diretório Nacional do PT devem ser autorizadas previamente pelas direções estaduais da AE. Chapas estaduais com grupos identificados com a atual maioria do DNPT devem ser autorizados previamente pela direção nacional da AE.

7. Nos estados onde a AE não realizou seu congresso estadual, a direção nacional convocará plenárias para eleger direções provisórias, debater a tática para disputar o PED e organizar congressos estaduais da AE em janeiro ou fevereiro de 2017.

8. A Dnae constituirá um Grupo de Trabalho responsável por centralizar as informações relativas ao PED em todos os estados, dando especial atenção àqueles estados que podem eleger maiores delegações ao sexto congresso do PT.
Caberá a este GT agendar visitas de dirigentes nacionais aos estados.

9. Os detalhes da tática da AE nos congressos estaduais, no congresso nacional e na eleição da presidência nacional do Partido serão debatidos na próxima reunião da Dnae.

Brasília, 4 de dezembro de 2016

A direção nacional da tendência petista Articulação de Esquerda


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