segunda-feira, 8 de maio de 2017
#OcupaBrasília para barrar reformas
Devido o anunciado adiamento da votação da reforma da Previdência, a agenda de mobilização também sofreu alterações
As Centrais Sindicais após reunião na segunda-feira (08), resolveram alterar as datas da nova iniciativa de pressão contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Em função do anúncio do adiamento da votação, as entidades remarcaram a semana “Ocupa Brasília”, para os dias 22 e 26 de maio.
Durante encontro, realizado na semana passada, na sede nacional da CUT, os dirigentes sindicais fizeram um balanço positivo da Greve Geral do último dia 28 de abril. “Nós trouxemos o Brasil inteiro para a luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora. O movimento sindical brasileiro é absolutamente vitorioso na história das conquistas da classe trabalhadora e nós vamos continuar defendendo os trabalhadores. Por isso exigimos a retirada das reformas”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Central.
O Secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre, anunciou a programação para as próximas semanas e destacou o movimento “Ocupa Brasília”, que será organizado pelas centrais sindicais. De 22 à 26 de maio, haverá uma vasta programação na capital federal, com apoio de diversos movimentos sociais, e um dia de marcha da classe trabalhadora sobre Brasília, que deve terminar no Congresso Nacional.
Uma semana antes, entre os dias 15 à 19 de maio, os sindicatos e suas bases irão pressionar os parlamentares nos aeroportos em seus estados de origem e também na região onde concentram seus votos. Dirigentes das centrais sindicais irão à Brasília para debater com parlamentares indecisos sobre seus votos nas reformas.
Avaliação
Houve consenso entre as centrais sindicais sobre as ações divulgadas. Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), comemorou a unidade das entidades. “No Senado, o ambiente está diferente, acredito que a votação da reforma (Trabalhista) será feita de outra forma. Para isso, essa união nossa é importante, foi assim que trouxemos a sociedade para o nosso lado no dia da Greve Geral”, afirmou.
O Secretário Geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, conhecido como Juruna, convocou sua base. “Essa marcha à Brasília, na semana da votação, é fundamental e os nossos sindicatos irão participar. Assim como ocorreu na Greve Geral, quando a grande maioria dos sindicatos brasileiros e de categorias aderiram ao movimento nacional.”
Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirmou que a Greve Geral está no horizonte do movimento. “As mudanças propostas pelo governo vão ter efeito dramático sobre a vida dos trabalhadores. Nós precisamos ir à Brasília construir o diálogo com os parlamentares e derrubar essas reformas.”
No final da reunião, as centrais anunciaram que após as mobilizações em Brasília, irão anunciar se uma nova Greve Geral será convocada e, caso se confirme, a data da paralisação.
Confira a agenda reformulada:
Agenda
16 de maio - Terça-feira
Corpo-a-corpo nos aeroportos e reuniões com os deputados e senadores nos Estados
17 de maio - Quarta-feira
Mobilização com visitas a parlamentares e líderes partidários no Congresso Nacional, com a participação de todas as Centrais Sindicais
Montagem da TENDA DA RESISTÊNCIA e vigília
24 de maio - Quarta-feira
MARCHA NACIONAL DIA 24 DE MAIO contra o desmonte da Previdência e em defesa dos direitos da classe trabalhadora
NÃO Á REFORMA TRABAHISTA!
NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
FORA TEMER! DIRETAS JÁ!
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
Notícia atualizada em 10/5/17
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