sábado, 19 de julho de 2014
Saiu o Página 13 de julho
Não teve hexa. Mas teve Copa!
Sem poder falar do futuro que pretendem construir e sem poder falar do seu próprio passado – quando implementaram no Brasil o programa neoliberal - o que resta para a oposição de direita é criticar “tudo isto que está aí”, combinando a denúncia de problemas (reais ou não), a manipulação midiática e a sabotagem ativa, para criar um ambiente de crise, deterioração e caos.
Por isto o oligopólio da mídia anda tão crítico quanto à realidade brasileira.
Por isto falaram que “não vai ter Copa”, por isto torceram abertamente para que ocorresse algum desastre que prejudicasse a competição, por isto tentaram (ainda que sem sucesso) “capitalizar” os xingamentos à presidenta no jogo de abertura, por isto comemoraram a eliminação da seleção brasileira, por isso (e não por razões futebolísticas) direcionaram suas simpatias à Alemanha na final.
O objetivo do oligopólio da mídia era e segue claro: reforçar o ambiente negativo do qual se nutrem as candidaturas da oposição de direita.
Deste ponto de vista, não tiveram êxito: não teve hexa, mas teve Copa, que segundo muitos especialistas, dentro e fora do Brasil, foi das melhores realizadas até hoje. Por isto, embora já exista gente cobrando o atraso nas obras das Olimpíadas (!!!), este flanco está defendido, ainda que se faça necessário um balanço do conjunto da obra, pois a condução das obras, as concessões à Fifa, o estado da CBF, o desempenho do time e “principalmente” a composição social predominante nos estádios merecerá muita reflexão e principalmente medidas concretas.
Para além da Copa, a questão para o governo e para o PT não está apenas na defesa (geralmente mal conduzida), mas no ataque. Como demonstram vários textos desta edição de Página 13, a linha geral da campanha não está à altura do objetivo de reeleger Dilma em condições dela realizar um segundo mandato superior ao primeiro.
E por falar em reação à altura: Página 13 se soma a todos os que repudiam os ataques do governo de Israel contra a população palestina residente na Faixa de Gaza.
Para este ataque, o pretexto foi o assassinato de três jovens israelenses.
Não fosse este, seria outro. Pois o que está em jogo é inviabilizar o Estado, roubar o território e exterminar a população da Palestina.
Como sempre ocorre, há quem critique o ataque de Israel contra Gaza como “desproporcional”. Não sabemos se esta palavra foi usada a respeito de Guernica, Lídice e Varsóvia. De nossa parte, preferimos falar outra coisa: assassinato deliberado contra civis é crime de guerra.
Nisso, o modus operandi do governo de Israel é similar ao dos nazistas. E quem não denuncia isto age de maneira similar aos colaboracionistas.
Acesse para baixar: Página 13 nº 133 jul 2014
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