quinta-feira, 30 de abril de 2015
Viva a luta da classe trabalhadora
Nota do 1º de maio do mandato do Vereador Deodato Ramalho
Nesta passagem do 1º de maio, em que as classes trabalhadoras em todo o mundo relembram e impulsionam a marcha histórica por suas lutas e conquistas, nos encontramos em meio ao povo, nesta caminhada esperançosa de um novo tempo com justiça e paz.
Vivemos um momento particularmente crucial para o meio popular no Brasil e na América Latina. Um enfrentamento contra poderosos interesses que tentam destruir os avanços da classe trabalhadora brasileira.
Com esse objetivo, atacam o principal instrumento erigido pelo povo em busca da emancipação: o Partido dos Trabalhadores - além do nosso governo. As elites econômicas, que estão por trás disso, não aceitam estarem sendo governadas há mais de 12 anos pelos "de baixo". Por isso promovem um festival de acusações - não importando se são verdadeiras ou falsas - para enxovalhar a imagem do PT e favorecer sua agenda retrógrada.
No Brasil, houve conquistas importantes nos últimos anos, no sentido da distribuição de renda com desenvolvimento. Políticas de assistência social e combate à fome e a miséria não se viam na era tucana, em que imperava o neoliberalismo na economia e o engavetamento de denúncias de corrupção. As prioridades eram favorecer os ricos e a submissão ao imperialismo dos Estados Unidos.
Estabilidade e expansão das atividades econômicas, empregos formais e aumentos reais de salário, acesso ao crédito, à casa própria, à formação profissional, entre outras medidas, foram implementadas e consolidadas pelos governos petistas.
Há ainda muito que seguir avançando. Porém estão em curso ameaças concretas de retrocessos nos direitos dos trabalhadores. A pauta conservadora está no Congresso Nacional, visando reduzir a maioridade penal, criminalizar as lutas e as liberdades democráticas e desmoralizar as forças progressistas que se opõem aos seus planos eleitoreiros e demagógicos.
Os que defendem apenas seus próprios interesses, querem ampliar o alcance dos contratos de trabalho terceirizados, precarizando os empregos e arrochando salários. Ao mesmo tempo, evitam encaminhar uma reforma tributária que desonere a massa trabalhadora e estabeleça a taxação de heranças e grandes fortunas.
Combate à corrupção
Para operarem tudo isso, contam com o apoio da imprensa partidarizada, quando não golpista. Os empresários da mídia usam as concessões de rádio e TV para promoverem sua propaganda ideológica de manipulação e alienação da consciência do povo.
Contam também com a conivência do judiciário. A omissão seletiva de promotores e magistrados completam um quadro de perseguição ao PT e à esquerda.
O PT e todos os partidos devem rechaçar e punir severamente os envolvidos em atos corruptos. Devem apoiar uma reforma política que acabe com as doações de empresas privadas nas eleições, porque isso é a porta aberta para o jogo dos favorecimentos em cargos e obras. Devem também exigir julgamentos justos e defender a democracia contra o golpismo.
A corrupção de políticos nos órgãos de governo e nos parlamentos, atinge até o judiciário. Casos de cartéis, fraudes e desvios de verbas públicas para beneficiar negócios privados sempre houve ao longo da história. Por isso, sempre incluiu lucrativas transações de empresários, que se locupletam nos esquemas corruptos. E que só agora, finalmente, estão sendo enfrentados e combatidos com rigor.
A saída é pela esquerda
Queremos profundas mudanças na sociedade brasileira. Queremos uma verdadeira democracia nas comunicações, com a produção de conteúdos independentes e livres de manipulações. Queremos uma reforma política que amplie a participação direta do povo, com plebiscito e Constituinte exclusiva. Queremos honestidade na gestão pública e respeito por nossos direitos.
Portanto, só com muita pressão popular, consciente e organizada nas ruas podemos reverter a ofensiva de desmonte das conquistas arrancadas a duras penas nos últimos anos.
Não é o momento para recuos ou vacilações. O povo tem que manter viva a expressão de sua voz. A voz das maiorias que se manifesta nos institutos democráticos e participativos e que o golpismo quer censurar.
Se grandes são os desafios, maior é a nossa vontade e força para alcançar nossos propósitos de solidariedade, partilha e comunhão. Sigamos juntos na construção do Socialismo!
Vereador Deodato Ramalho (PT Fortaleza)
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