Contra a direita, por mais direitos!
Barrar o ajuste e o golpe!
Neste 1º de maio, dia em que as classes trabalhadoras em todo o mundo relembram a marcha histórica por suas lutas e conquistas, a população vai às ruas mostrar toda a sua indignação com a decisão da maioria da Câmara dos Deputados que votou à favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O impeachment sem crime de responsabilidade é um golpe contra o conjunto de direitos dos trabalhadores. A população não poderá admitir retrocessos em suas conquistas.
O pedido de impeachment não tem fundamento. A presidenta Dilma não é acusada de corrupção. O que está acontecendo no País é um golpe contra a democracia. É uma situação completamente diferente da que ocorreu no caso do impedimento do então presidente Collor de Melo em 1992, que enfrentou uma acusação concreta de corrupção.
A sociedade brasileira sabe que o impeachment da presidenta Dilma não é a solução para acabar com a corrupção, pois a maioria dos políticos que defendem a favor golpe são envolvidos em desvios e almejam acobertar e engavetar as investigações que estão acontecendo durante este período.
Por esse motivo, a classe trabalhadora diz NÃO AO GOLPE! O povo não quer um traidor, como o vice-presidente Michel Temer, na presidência do Brasil. Muito menos o deputado federal Eduardo Cunha, que possui contas secretas em seu nome e de familiares, com milhões de dólares não declarados no exterior, a partir de dados comprovados pelo Ministério Público da Suíça.
A classe trabalhadora tem consciência de que desde o início dos tempos, nunca se teve conquistas sem sangue, suor e lágrimas. Portanto, sigamos em frente, vamos à luta pela democracia e contra a retirada de nossos direitos! #NãoVaiTerGolpe
Editorial do Jornal do Mandato do Vereador Deodato Ramalho - Maio/16
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