sábado, 16 de abril de 2016

GOLPE NUNCA MAIS!

Denúncia: Oposição derrotada em 2014 quer tomar o governo na marra para abafar os escândalos de corrupção e voltar a praticar seus desmandos impunemente.

A manipulação da imprensa para esconder os verdadeiros corruptos e perseguir uma presidente honesta está sendo denunciada no mundo inteiro: A História não perdoará.

O vereador Deodato Ramalho*, líder da bancada do PT na Câmara Municipal de Fortaleza, tem estado nas linhas de frente do combate à corrupção e da defesa da legalidade democrática. Ele fala sobre a ilegalidade da votação do impeachment na Câmara Federal, já que não há comprovação de crime de responsabilidade, por parte da presidente Dilma Rousseff. Confira:


GOLPISTAS, NÃO PASSARÃO!!

A base para o pedido de impeachment não é a Operação Lava-Jato, nem tão pouco as chamadas “Pedaladas Fiscais”. O processo trata da edição de seis decretos orçamentários que são legítimos, não aumentam as despesas do governo, nem significam desvios de recursos.

O pedido de impeachment não tem fundamento. A presidenta Dilma Rousseff não é acusada de corrupção. O que está acontecendo em nosso País é um golpe contra a democracia. É uma situação completamente diferente da que ocorreu no caso do impedimento do então presidente Collor de Melo em 1992, que enfrentou uma acusação concreta de corrupção.

Historicamente os governos populares e desenvolvimentistas brasileiros sempre são atacados pela direita e pela imprensa patronal, por beneficiarem o conjunto da população e não exclusivamente a classe dominante. Foi assim com Getúlio Vargas, com João Goulart, com Juscelino Kubistchek e com o Lula. E agora eles querem fazer o mesmo com a presidenta Dilma.

Golpe parlamentar

O maior absurdo, contudo, é que o comando do verdadeiro golpe parlamentar, seja encetado pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que preside aquela Casa legislativa e que foi flagrado com envolvimento em desvios por corrupção. Apesar de descoberto que Cunha possui contas secretas em seu nome e de familiares, com milhões de dólares não declarados no exterior, a partir de dados comprovados pelo Ministério Público da Suíça, o processo contra ele no Conselho de Ética não avança, por conta das manobras regimentais suas e de seus aliados.

Dos deputados, membros da Comissão Especial que votaram à favor da abertura do processo de impeachment, a maioria responde a processos judiciais. Vários são acusados de corrupção, o que indica que seu propósito é o de abafar os escândalos que estão envolvidos, suspendendo as investigações.

Campanha midiático-judiciária

Deodato lembrou que a campanha da presidenta Dilma foi marcada por sucessivas tentativas do poder judiciário e da mídia partidarizada de evitar que a reeleição se concretizasse.

Os ataques aos petistas visam destruir o partido como instrumento das lutas da classe trabalhadora. As decisões de juízes que não atuam como magistrados e sim como investigadores e "justiceiros", como o juiz Sérgio Moro, por exemplo, não são imparciais e isentas como deveriam ser. Sempre que as investigações se aproximam de tucanos e de seus aliados poderosos, são desviadas e somem dos noticiários.

A imprensa conservadora, por sua vez, atua para acobertar denúncias que envolvam outras legendas e como uma verdadeira inquisição para criminalizar a atuação dos movimentos sociais e das organizações populares.

Os grandes veículos da imprensa golpista atuam como um partido de oposição. A imprensa seleciona as denúncias que quer destacar ou minimizar, para tentar manipular a opinião pública.

Mas o povo não é bobo e já está percebendo a farsa. A falta de credibilidade faz com que a audiência aos jornais caia assustadoramente, o que prejudica seus interesses comerciais.

A queda na audiência traz prejuízos às vendas de espaços com anúncios. Parte dos conglomerados de comunicação também quer que as verbas públicas do governo "cubram" os rombos financeiros por sonegação fiscal das emissoras. O que explica a chantagem da mídia contra o governo.

"Sexto turno"

Desde o fim de 2014 a oposição não se contentou com a derrota nas urnas e não está deixando a presidente governar.

O "terceiro turno" aconteceu quando o PSDB resolveu pedir a invalidação da eleição de Dilma, com base na ilicitude das urnas eletrônicas e na recontagem dos votos. O que não obteve sucesso, obviamente. O "quarto turno" foi quando a oposição pediu a impugnação das contas de campanha da presidente Dilma. Outra tentativa falha. Depois disso, a oposição ainda solicitou uma nova abertura para discutir o financiamento da campanha presidencial pelo PT, o "quinto turno". Como não obteve sucesso nas ações anteriores, o "sexto turno" é a tentativa de golpe.

Barrar o golpe

O golpe não passará, pois a população já está mobilizada e está contando com o apoio dos democratas para que possamos continuar avançando na sociedade brasileira.

A eventual aprovação do impeachment seria uma vergonha perante o mundo, pois corruptos com firma reconhecida serão os responsáveis por um golpe e cassação do mandato de uma presidente honrada. Uma vergonha para o Brasil!

A tentativa de golpe está em curso! Temos que ir todos as ruas e lutar à favor da democracia e contra o golpe que a direita e a mídia partidarizada querem firmar no nosso País!

Não vai haver golpe, estamos em luta!


*Deodato Ramalho é advogado e vereador do PT em Fortaleza - CE

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