Em 16 de setembro, Valter Pomar, candidato a presidente do PT, participou de mais um debate nacional com outros cinco concorrentes
Inicialmente, Valter Pomar fez uma homenagem ao companheiro Gushiken, que faleceu recentemente, e explicou as três razões porque está concorrendo com apoio da chapa A Esperança É Vermelha 220: 1. porque o PT precisa mudar, para retomar a sintonia com as aspirações populares e da juventude; 2. porque, diante do esgotamento das possibilidades de seguir sem reformas não estruturais, o PT precisa de uma nova estratégia, e 3. para reeleger Dilma em condições que permitam maiores avanços nas conquistas.
Valter defendeu que o PT desenvolva uma orientação programática em alianças com partidos da base de sustentação do governo, especialmente com o PMDB. Defendeu também que o PT tenha candidaturas próprias em estados como o Maranhão, o Pará e o Rio de Janeiro, entre outros.
Pomar apoia a reforma política com plebiscito popular e criticou o financiamento privado das campanhas eleitorais, bem como combateu a ingerência que doadores possam realizar na política interna do PT.
Valter disse que, para favorecer a construção partidária, é preciso investir em alianças programáticas, com partidos que estejam realmente aliados aos objetivos estratégicos das reformas profundas e radicais que o Brasil precisa.
Sobre isso, ele também acredita que, para reaproximar a militância petista, é preciso desburocratizar os espaços de decisão e retomar o diálogo efetivo com a base, para que seja ouvida e possa ser parte da construção de fato.
Valter também defendeu a constituição de uma rede permanente de comunicação com a militância, por meio de veículos diversos, inclusive um jornal próprio de circulação massas.
Em suas considerações finais, Pomar reforçou que o PT precisa mudar, porque o Brasil precisa de reformas estruturais e porque a direita quer impor uma derrota eleitoral à classe trabalhadora em 2014.
Para ele, as diferenças entre os candidatos estão nas diversas concepções para enfrentar estes desafios. Sendo que algumas se revelam insuficientes para dar conta de tais tarefas.
Por fim, concluiu dizendo que espera que no julgamento da AP470, o Supremo Tribunal Federal decida pelo Estado de Direito e não pelo "Estado da direita".
Nenhum comentário:
Postar um comentário