quinta-feira, 28 de julho de 2016

Movimentos nas ruas por direitos e Fora Temer!


Milhares de manifestantes marcham pelas ruas de Fortaleza, querendo a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida e outras reivindicações

Um Ato político reuniu mais de três mil manifestantes, desde as 7h da manhã desta quarta-feira, 20, em caminhada que saiu da Praça da Imprensa e se dirigiu até o Palácio da Abolição, sede central do Governo do Estado do Ceará.

A Marcha “Fora Temer e em Favor do Minha Casa Minha Vida” foi organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (MOTU), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e Unidade Classista (UC), em torno de pautas ligadas às questões de moradia e em protesto contra as medidas do governo golpista de Michel Temer.

Gritando palavras de ordem, os manifestantes percorreram cerca de 3km, pelas avenidas Desembargador Moreira e Dom Luís, até chegar ao Palácio, pela rua Tenente Benévolo. No trajeto, receberam várias manifestações de apoio, do alto dos prédios da Aldeota, tido como um dos bairros mais “elitizados” da capital.

Luta por avanços

O vereador Deodato Ramalho, líder da bancada do PT e presidente da Comissão de Direitos Humanos, da Mulher, da Juventude, da Criança e do Idoso, ajudou a intermediar um canal de diálogo com representantes do governo e participou da mesa de negociações.

Cada movimento apresentou suas reivindicações. O MTST, por exemplo, cobrou compromissos relativos à ocupação no bairro Bom Jardim, além da implantação de uma Zona Especial de Interesse Social do Bom Jardim, e de restaurantes populares ali e também no Jangurussu.

Para Doris Soares, um dos coordenadores estaduais do Movimento Sem Teto, o atual governo federal é caracterizado pelos movimentos como um sinônimo de retrocesso. “Pautamos a questão da moradia e denunciamos o golpe. Houve recente o anúncio de ampliação da margem de financiamento para imóveis, no valor de até R$ 3 milhões no programa Minha Casa Minha Vida”, ressaltou. “Esse não é o objetivo do programa, que deveria ser ampliado, sim, para a baixa renda”, completou Doris. “Queremos que o programa seja mantido e avance ainda mais”, concluiu o coordenador do MTST.

Faça sua doação ao Comitê de Solidariedade à ocupação do MTST no Bom Jardim

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