sexta-feira, 31 de maio de 2013

Saiu o Página 13 de Junho de 2013


Editorial

O Partido dos Trabalhadores têm três grandes objetivos eleitorais em 2014: reeleger Dilma em condições dela fazer um segundo mandato superior ao primeiro; reeleger governadores onde somos governo e eleger novos; ampliar nossas bancadas parlamentares.

No que toca a disputa presidencial, o cenário atual é de quatro candidaturas (Dilma, Aécio, Eduardo, Marina).

O histórico indica uma difícil disputa de segundo turno, que pode ser mais complicada se a situação econômica for pior que a atual e/ou se tivermos um ex-aliado polarizando contra nós.

A este respeito, ver matérias deste Página 13 acerca das candidaturas Aécio e Eduardo, bem como o artigo de Wladimir Pomar sobre certos sinais preocupantes da conjuntura..

Em qualquer cenário, para vencer a batalha eleitoral de 2014 será preciso enfrentar a batalha econômica (principalmente mantendo os níveis atuais de emprego e salário) e ganhar a batalha política (mantendo o PT e governo sintonizados com o projeto de futuro da maioria do povo brasileiro, derrotando a tese de que chegou a hora de um “novo tempo” para a oposição).

Também em qualquer cenário, será preciso fazer convergir o objetivo de “ganhar 2014” com o objetivo de “ganhar 2014 em condições de fazer um segundo mandato melhor”. E, igualmente, fazer convergir o objetivo de ganhar a presidência com o objetivo de ganhar governos estaduais e ampliar bancadas.

A este respeito, ter o PMDB e o PSD como “aliados principais” constitui um obstáculo para um segundo mandato melhor e pode constituir um obstáculo para a ampliação de nossas bancadas e governos estaduais. Por outro lado, não tê-los como aliados nacionais pode dificultar o desempenho eleitoral.

A resposta para esta contradição deve ser buscada fora da tática eleitoral, no sentido estrito da palavra. Precisamos de mais força político-social para viabilizar nosso programa, de mais luta ideológico-cultural, da recomposição do bloco histórico em favor das reformas estruturais e de um novo funcionamento do Partido dos Trabalhadores.

O centro do problema é que estamos num novo período, que existe uma nova estratégia, que implica em mais luta ideológica e social, mais reformas estruturais, mais conflito com grande capital.

Estes temas, e seus reflexos na disputa política nacional e no PED são abordados nesta edição 121 do jornal Página 13.


Acesse o Página 13 e descarregue a versão completa do jornal e do Manifesto “A Esperança é Vermelha”

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